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Análises Clínicas - Para que serve

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Atualmente, existem 14 termos neste diretório que começa com a letra M.
Magnésio
Uso: avaliação de distúrbios hidro-eletrolíticos. É o quarto mais abundante catião no organismo e 1% está contido no líquido extracelular. Atua como um co-fator essencial para enzimas ligadas à respiração celular, glicólise e transporte transmembrana de outros catiãos (cálcio e sódio). Sinónimos:magnésio no soro, magnesemia, Mg++ no sangue. Indicações: Avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos (normalmente associada a hipocalcemia e hipopotassemia), alterações da absorção intestinal, pancreatite, insuficiência renal e vigilância do tratamento com magnésio durante a toxemia gravídica. Os níveis de magnésio devem ser avaliados durante o tratamento de longa duração com medicamentos que diminuem os níveis deste elemento como a cisplatina, anfotericina B, aminoglicosídeos e furosemida. Também deve ser avaliado na suspeita de hipoparatireoidismo, já que sua deficiência está relacionada à diminuição da secreção e ação do parathormona. Na presença de hipomagnesemia, sintomas neurológicos e gastrointestinais nem sempre são acompanhados de dosagens baixas de magnésio sérico. Níveis normais ou apenas marginais podem ser detectados em pacientes sintomáticos. Nestes casos a determinação do magnésio intraeritrocitário ou magnésio urinário apresentam maior sensibilidade. Interpretação clínica: Dentre as causas mais comuns de diminuição do magnésio estão o alcoolismo agudo, as perdas gastrointestinais (uso abusivo de laxantes e vómitos) e as perdas renais (diuréticos, necrose tubular, acidose tubular renal). A hipomagnesemia pode causar hipocalcemia e hipopotassemia, que levam a sintomas neurológicos e eletrocardiográficos, que ocorrem quando a depleção de magnésio chega a um nível sérico em torno de 1,0 a 1,2 mg/dL. deficiências severas estão ligadas a disfunções neuromusculares, como tetania, convulsões, fraqueza, irritabilidade e delírio. Níveis baixos de magnésio, após um infarto do miocárdio, podem indicar um mau prognóstico. A hipermagnesemia tem como causa mais comum a iatrogenia (antiácidos contendo magnésio, enemas com magnésio, intoxicação por lítio, nutrição parenteral) e a insuficiência renal aguda ou crónica. Os efeitos adversos aparecem com valores superiores a 3,0 mg/dL. O magnésio sérico pode permanecer normal mesmo quando existe uma depleção de até 20% das reservas corpóreas

Manganês
Uso: Exame que avalia possível toxicidade em trabalhadores de fabricação de ligas metálicas, soldadores, de indústria de cerâmica e de vernizes. Sinónimos: Mn Indicações: Avaliação de toxicidade pelo Mn. O exame pode ser realizado no sangue ou na urina, sendo esta última geralmente a utilizada para finalidade ocupacional. Interpretação clínica: Níveis acima do Valor Biológico Máximo Permitido (IBMP) são indicativos da probabilidade de toxicidade. Na avaliação desta o trabalho, o ideal é que o indivíduo esteja em trabalho contínuo por 4 semanas. A deficiência de Manganês são pouco comuns, uma vez que a alimentação habitual fornece quantidades adequadas do elemento. Valores aumentados: hepatite aguda, infarto do miocárdio. Valores diminuídos: fenilcetonúria, malformação óssea (alguns pacientes). A deficiência de Manganês não é uma ocorréncia comum, pois as fontes alimentares prevéem uma provisão adequada deste elemento essencial.

Manganésio sérico
O Manganésio é um metal cinza semelhante ao ferro, porém mais duro e quebradiço. Os óxidos, carbonascidos e silicatos de Manganês são os mais abundantes na natureza e caracterizam-se por serem insolúveis na água. O composto ciclopentadienila-tricarbonila de Manganésio é bem solúvel na gasolina, óleo e álcool etílico, sendo geralmente utilizado como agente anti-detonante em substituição ao chumbo tetraetila. Entre as principais aplicações industriais do Manganésio, destacam-se a fabricação de fósforos de segurança, pilhas secas, ligas não-ferrosas (com cobre e níquel), esmalte porcelanizado, fertilizantes, fungicidas, rações, elétrodos para solda, magnetos, catalisadores, vidros, tintas, cerâmicas, materiais elétricos e produtos farmacéuticos (cloreto, óxido e sulfato de Manganês). As exposições mais significativas ocorrem através dos fumos e poeiras de Manganês. O trato respiratório é a principal via de introdução e absorção desse metal nas exposições ocupacionais. No sangue, esse metal encontra-se nos eritrócitos, 20-25 vezes maior que no plasma. Os sintomas dos danos provocados pelo Manganésio no SNC podem ser divididos em trés estágios: 1º: subclínico (astenia, distúrbios do sono, dores musculares, excitabilidade mental e movimentos desajeitados); 2º: início da fase clínica (transtorno da marcha, dificuldade na fala, reflexos exagerados e tremor), e 3º: clínico (psicose maníaco-depressiva e a clássica síndrome que lembra o Parkinsonismo). Além dos efeitos neurotóxicos, há maior incidéncia de bronquite aguda, asma brônquica e pneumonia

Mercúrio (s)
Exame utilizado na investigação de intoxicação por exposição aos vapores de mercúrio e seus sais inorgânicos, que geralmente ocorre durante o trabalho de mineração do ouro e a produção da soda cáustica. Sinónimos: Hg Indicações: Avaliação da intoxicação por mercúrio. O exame pode ser realizado no sangue ou na urina. Interpretação clínica: Resultados acima do valor de referéncia não são obrigatoriamente indicativos de intoxicação. Na avaliação de intoxicação no trabalho a dosagem urinária acima do Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP) sugere intoxicação. Penicilaminas e iodo podem ser interferentes. Sugestão de leitura complementar: Envenenamento por Metais.

Metanefrinas
Uso: diagnóstico e avaliação de feocromocitoma; diagnóstico de tumores produtores de catecolaminas; diagnóstico de hipotensão postural. Podem ser medidas na urina ou no plasma. Consistem na soma das metanefrinas livres e sulfatadas, representando as metanefrinas secretadas pelas células cromafins e aquelas produzidas pelo Sistema Nervoso Simpático. Sua dosagem é tecnicamente mais simples, já que circulam em concentração 20 a 40 vezes superior as metanefrinas livres. Sinónimos: Indicações: Diagnóstico do feocromocitoma, recomendado sobretudo na suspeita de lesões pequenas ou nas formas hereditárias. Interpretação clínica: Metanefrinas na urina tém sensibilidade de 97% e especificidade de 93% no diagnóstico de feocromocttoma. Elevação das metanefrinas plasmáticas em pelo menos 4 vezes (correspondendo a níveis de normetanefrina acima de 400 ng/L ou metanefrina acima de 236 ng/L) ou uma elevação das metanefrinas urinárias em pelo menos 2 vezes o valor superior de referéncia (correspondendo a níveis de normetanefrinas acima de 1500 ?g/dia ou metanefrinas acima de 600 ?g /dia) está associada com uma probabilidade próxima de 100% de feocromocitoma ou paraganglioma. Já elevações abaixo desse corte estão comumente associadas a outras causas, como interferéncia medicamentosa, estresse, doença aguda, colheita e/ou dieta inadequada. Níveis normais de metanefrinas excluem o diagnóstico de feocromocitoma e nenhum teste adicional se faz necessário, a não ser naqueles raros pacientes com lesões muito pequenas (menores que 1 cm), nos quais os níveis de metanefrinas podem estar normais. Enquanto as metanefrinas livres sofrem rápida metabolização tecidual, as metanefrinas sulfatadas apresentam uma depuração mais lenta e dependente da eliminação urinária. Como as metanefrinas sulfatadas são eliminadas pelos rins, sua determinação é limitada em pacientes com insuficiência renal

Metanefrinas fraccionadas plasmáticas
Indicações: É o exame mais sensível no diagnóstico do feocromocitoma, recomendado sobretudo na suspeita de lesões pequenas ou nas formas hereditárias. Interpretação clínica: Tem sensibilidade de 99% e especificidade de 89% para o diagnóstico de feocromocitoma. Elevação das metanefrinas plasmáticas em pelo menos 4 vezes (correspondendo a níveis de normetanefrina acima de 400 ng/L ou metanefrina acima de 236 ng/L) ou uma elevação das metanefrinas urinárias em pelo menos 2 vezes o valor superior de referéncia (correspondendo a níveis de normetanefrinas acima de 1500 ?g/dia ou metanefrinas acima de 600 ?g /dia) está associada com uma probabilidade próxima de 100% de feocromocitoma ou paraganglioma. Já elevações abaixo desse corte estão comumente associadas a outras causas, como interferéncia medicamentosa, estresse, doença aguda, colheita e/ou dieta inadequada. Como sua metabolização independe dos rins, este exame consiste ainda o teste de eleição na investigação de feocromocitoma em pacientes com insuficiência renal. Dentre as limitações do teste, destaca-se o fato de sua determinação ser tecnicamente mais difícil, já que circula em concentrações muito pequenas (picomoles por litro ou diminutas concentrações em nanomles por litro).

Metotrexato
Exame utilizado na monitorização do tratamento com metotrexate, utilizado isoladamente ou em combinação com outros fármacos antineoplasicos ou, em doses mais baixas também no tratamento de doenças não malignas. Sinónimos: Metotrexate Indicação: vigilância dos níveis da medicação a fim de garantir uma terapia eficaz. Interpretação clínica: A concentracão de metotrexato no soro é geralmente monitorado durante o tratamento com alta dose (>50 mg/m2). Os critérios para efeitos tóxicos após tratamento com dose alta única são relativos a concetrações 24 horas, 48 horas, e 72 horas após a dose, conforme os valores de referéncia.

Metoxitiramina (urina 24 horas)
3-Metoxitiramina (3-MT), ou 3-metoxi-4-hidroxifenetilamina, é um metabólito do neurotransmissor dopamina, formada pela introdução de um grupo metil na dopamina pela enzima catecol-O-metil transferase (COMT).[carece de fontes] 3-MT pode ser metabolizado pela enzima monoamina oxidase (MAO) para formar o ácido homovanílico (HVA), que é tipicamente excretado na urina

Microalbuminúria
A nefropatia diabética franca é precedida pela presença de pequenas quantidades de albumina urinária não detectadas pelos métodos convencionais, tendo por isto sido determinada de microalbuminúria. A determinação da microalbuminúria é útil no acompanhamento do diabetes mellitus desde o diagnóstico, a fim de acompanhar e tomar as medidas necessárias para evitar ou retardar o estabelecimento de doença renal diabética franca. Pode-se efetuar uma triagem para nefropatia diabética através de amostra de urina, que pode ser aleatória ou a primeira da manhã. A concentração de albumina é determinada por nefelometria em mg/L ou pela relação albumina/creatinina (mg/g de creatinina). Um valor acima de 17mg/L de albumina na urina tem uma sensibilidade de 100% e especificidade de 80% para a presença de microalbuminúria. Pode-se confirmar os casos positivos de microalbuminúria encontrados em amostra única em urina de 12 horas noturna, que não sofre a influência de exercícios, sendo o mais indicado, ou na urina de 24 horas. Para firmar o diagnóstico, recomenda-se que, num período de seis meses, sejam encontrados pelo menos de dois a trés resultados alterados, para descartar variações técnicas e oscilações da excreção de albumina. Sinónimos: Microalbuminúria Indicações: Avaliação de função glomerular renal Interpretação clínica: microalbuminúria: de 30 a 300 mg/24h; acima de 300mg/24h já é macroalbuminúria. A microalbuminúria é marcador precoce de lesão glomerular renal e, assim, aumenta no lupus eritematoso sistémico, hipertensão arterial sistémica, diabetes mellitus e outras doenças que cursem com alteração glomerular, antecedendo em 10 anos a proteinúria e em 20 anos a doença renal terminal. Aumenta, também, na pré eclampsia. Tendo em vista que a excreção de albumina varia ao longo do dia (sendo maior no final da tarde e após exercícios, e menor pela manhã), amostras isoladas ou em períodos menores que 24h (sendo o ideal o de 12 horas noturno) devem ser avaliadas com cuidado e, preferencialmente, correlacionadas com a creatinina nesta mesma amostra.

Mielograma
Permite a avaliação qualitativa e quantitativa das células da medula óssea (celularidade/maturação), a identificação das que forem incomuns à sua citologia e de parasitas. Sinónimos: Análise de medula óssea, aspiração de medula óssea. Indicação: No diagnóstico de: anemia aplástica, agranulocitose, leucemias, mielodisplasias, síndromes mieloproliferativas, doenças linfoproliferativas, cancro metastático, mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenstrom, púrpura trombocitopénica imunológica, hiperesplenismo, doenças de depósito, anemia megaloblástica, comprometimento da medula óssea por doenças infecciosas (TB, leishmaniose, blastomicose, histoplasmose etc), avaliação do estoque de ferro, acompanhamento durante ou após tratamento de doenças hematológicas (leucemias, mielodisplasias, mielomas etc) Interpretação clínica: Em condições normais a medula óssea é normocelular de acordo com a idade, embora o melhor método para avaliação da celularidade seja a biópsia da medula óssea; a hemodiluição está ausente ou discreta; a relação granulocítica/ eritrocítica varia de acordo com valores de referéncia para cada idade. Em cada uma das séries há normomaturação, alterações microcíticas e megaloblásticas são ausentes ou discretas, dishemopoese está ausente, assim como células anômalas do tecido hematopoético ou de outro tecido, células de depósito e microorganismos. A atividade fagocítica varia de discreta a moderada. É fornecida a contagem percentual média de neutrófilos, eosinófilos, linfócitos e eritroblastos e é calculada a relação Relação Mielóide/Eritróide, parâmetros que variam de acordo com a idade. É fornecida a contagem percentual média da série granulocítica, mieloblastos, promielócitos, mielócitos, metamielócitos, bastões, segmentados, eosinófilos, basófilos, série eritrocítica (total), linfócitos, plasmócitos, monócitos, megacariócitos, células reticulares e a relação Mielóide/Eritróide e comparada à variação de adultos normais. Algumas alterações podem ser observadas: - Celularidade: Hipocelularidade: hemodiluição, hipoplasia de MO, aplasia de MO, Fibrose de MO. Hipercelularidade: Reacional à processos inflamatórios/infecciosos, Distúrbios hemolíticos, Doenças mieloproliferativas, Doenças linfoproliferativas, Leucemias agudas. A celularidade é melhor avaliada à biópsia de medula óssea. - Relação G/E: útil na avaliação de hipo ou hipercelularidade

Mioglobina
É uma hemeproteína ligadora de oxigénio, presente no citoplasma das células do músculo esquelético e cardíaco. É liberada para a circulação após a lesão celular que ocorre no infarto agudo do miocárdio (IAM). Começa a se elevar cerca de duas horas após o início dos sintomas pode atingir níveis 10 vezes acima do limite superior da normalidade, atingindo o pico em 6 a 9 horas e retornando à normalidade de 24 a 48 horas após o infarto. Seu pequeno peso molecular permite o rápido deslocamento para a circulação sanguinea sem passar pelos vasos linfáticos. Alguns estudos sugerem que a dosagem de mioglobina pode ser importante, nos setores de emergência, como triagem no diagnóstico precoce do IAM, contudo, valores elevados devem ser interpretados com cautela, caso o paciente tenha alguma disfunção renal ou lesão da musculatura esquelética, condições que também elevam o nível de mioglobina. Devido a estas limitações, um resultado normal em paciente admitido entre duas e 12 horas após o início da dor peitoral pode ajudar a afastar o diagnóstico de IAM,m porém, um resultado alterado exige confirmação por um marcador cardíaco mais específico. Indicações: Avaliação de lesão isquémica do miocárdio e outras lesões musculares Interpretação clínica: Níveis elevados: nos pacientes com infarto do miocárdio os níveis de mioglobina elevam-se nas primeiras 1 a 3 horas após o infarto, com pico entre 6 e 9 horas e duração de 12 a 24 horas, com aumentos de até dez vezes o valor normal. Apresenta sensibilidade de 75% a 95% no pico e especificidade de 70%. Dosagens seriadas de mioglobina que duplicam em intervalos de 1 a 2 horas, mesmo que dentro dos limites da normalidade, também, podem indicar infarto agudo do miocárdio. A elevação da mioglobina ocorre antes das enzimas cardíacas CK e CK-MB, devido ao seu baixo peso molecular e ao rápido deslocamento para a circulação. Também devido ao seu baixo peso molecular, a mioglobina é rapidamente filtrada e excretada pelos rins, retornando rapidamente aos níveis normais. Os níveis de mioglobina correlacionam-se com a extensão do infarto. Apresenta alto valor preditivo negativo e valores normais em 1 a 3 horas após o início do quadro, dificilmente referem-se a infarto do miocárdio. Os níveis de mioglobina também estão elevados após cardioversão ou convulsões. Valores elevados também podem ser encontrados nas lesões da musculatura esquelética, rabdomiólise, traumas,

Molibdénio
Exame utilizado na investigação de toxicidade por este metal encontrado em quantidades mínimas no organismo em condições normais. O molibdénio é utilizado na indústria do aço e como aditivo para pigmentos e fertilizantes. Os compostos de molibdénio, particularmente o óxido de molibdénio, são amplamente usados como inibidores de corrosão, reagentes e promotores ou ativadores catalíticos em refinarias. Sinónimos: Mo Indicações: Diagnóstico de toxicidade pelo molibdénio. Interpretação clínica: Casos de intoxicação humana por molibdénio são raros. Os compostos insolúveis tém baixa toxicidade, contudo o trióxido de molibdénio é um irritante por via respiratória.

Morfina
Dor crónica: é a primeira escolha no tratamento da dor crónica pós-operativa, no cancro e outras situações. Tem vindo a ser substituída como primeira escolha pelo fentanil. Dor aguda forte: em trauma, dor de cabeça (cefaleia), ou no parto. Não se devem usar nas cólicas biliares (lítiase biliar ou pedra na vesícula) porque provocam espasmos que podem aumentar ainda mais a dor. Não é primeira escolha na dor inflamatória (são usados AINEs). Na anestesia geral como adjuvante a gás anestésico principal.

Mucoproteinas
Uma mucoproteína é uma glicoproteína composta primariamente de mucopolissacarídeos. Podem ser encontradas no fluido sinovial dos joelhos. Sua concentração no organismo humano aumenta ou diminui como resposta a estímulos inflamatórios sépticos e assépticos, agudos e crónicos, localizados ou sistémicos como a tuberculose, diabetes mellitus, neoplasia, doença do colágeno, cirrose hepática, gota, psoríase e diversas outras doenças infecciosas.[1][2][3] Genericamente, o aumento das proteínas na fase aguda indicam um reforço nos mecanismos de defesa com função de inibir ou neutralizar as enzimas lisossomais oriundas de liberação pelos leucócitos fagocitários durante o processo de necrose tissular[4][5].

FAQ – Questões Frequentes

Nem sempre. Para realizar um hemograma simples, por exemplo, não necessita de jejum. Já a glicemia e triglicéridos exigem que se fique várias horas sem comer. O tempo de jejum varia de acordo com o exame. Portanto, siga sempre as recomendações relativas ao exame solicitado.
Pergunte ao seu médico assistente, mas pode diminuir o número de horas de jejum para 4 horas. Recorde-se que tem prioridade no atendimento.
Não, mas convém ingeri-la com moderação. O excesso interfere nos exames de urina e, até, em alguns exames de sangue.
Sim, o Laboratório Virgílio Roldão disponibiliza aos utentes e comunidade médica:
  • Análises Clínicas
  • ECG´s
  • Anatomia Patológica
  • Análises de Águas e de Alimentos.
Poderá ser necessário realizar uma nova colheita pelo facto de a amostra ser insuficiente ou de existir necessidade de se proceder à confirmação de determinados resultados. Nestes casos, o Laboratório entrará em contacto coo o utente a marcar a data da nova colheita, sem qualquer custo adicional e tendo prioridade na recolha.
Sim. Todos os nossos colaboradores estão abrangidos por uma cláusula de confidencialidade, integrada nos termos de uma rigorosa conduta de Ética Deontológica Profissional.
O primeiro jato de urina traz células e secreção que podem estar presentes na uretra, principalmente se existir um processo inflamatório e/ou infecioso chamado uretrite. Quando se está preocupado com uma possível infeção urinária, é importante que o material examinado não seja ‘contaminado’ com o que estiver na uretra. Daí a necessidade de desprezar o primeiro jato e fazer a recolha do jato médio, ou seja, uma urina que representa bem o material que está na bexiga.
Sim. Por exemplo, no de urina. O ideal é fazê-lo fora do período menstrual (2 a 3 dias). Mas se for urgente, a urina pode ser colhida, adotando-se dois cuidados: assepsia na colheita e o uso de tampão vaginal, para o sangue menstrual não se misturar com a urina.
Sim, especialmente o de triglicéridos. Uma dose de uísque, uma cerveja ou um copo de vinho na véspera é o suficiente para elevar os seus níveis, falseando os resultados. O ideal é, antes do exame, ficar três dias sem ingerir qualquer bebida alcoólica. Importante: o álcool também poderá alterar os resultados do colesterol.
Não, antes de fazer as análises não deve fumar. O facto de fumar antes de fazer análises vai influenciar o resultado de algumas delas, devendo abster-se de fumar nas horas anteriores à colheita de sangue, tal como faz com a comida.
O hematoma é causado pelo extravasamento de sangue. Pode ocorrer quando as veias são muito finas, se houver compressão inadequada do local puncionado, quando se efetua esforço no braço logo a seguir à colheita ou quando há algum acidente na colheita.
  • Farmacêuticos(as) Especialistas em Análises Clínicas;
  • Médicos(as) especialistas em Patologia Clínica;
  • Especialistas em Genética Humana;
  • Técnicas(os) Superiores de Análises Clínicas;
  • Técnicas(os) de Análises Laboratoriais.
Ter uma caixa de primeiros socorros é essencial em qualquer casa para que possa ser possível dar uma resposta mais imediata a pequenos acidentes que possam ocorrer. Este tipo de kits deve ser adaptado de acordo com as necessidades individuais de cada família. No entanto, existem alguns itens básicos, comuns a todos eles:
  • Soro fisiológico;
  • Solução antissética para feridas;
  • Luvas descartáveis;
  • Compressas esterilizadas e algodão;
  • Pensos rápidos de vários tamanhos, ligaduras e adesivo;
  • Pomada para queimaduras;
  • Tesoura de pontas redondas, pinça e termómetro;
  • Paracetamol e Ibuprofeno.
Pode influenciar os resultados hormonais, mas temos valores de referência para esses casos.
Todas as informações médicas que tivermos vão ajudar na relação analista - médico.
Depende das análises a efetuar. Se tiver urgência, informe-nos.
A inscrição é feita na hora, mas pode vir informar-se sobre a forma como se deve preparar para a colheita.
É preferível usar os recipientes disponibilizados por nós, sem nenhum custo associado.
Deslocamo-nos ao domicílio, em dias e horas a combinar.
Influencia algumas análises. Por disso, se tiver ingerido algum medicamento, seja químico ou natural, deve informar sempre o Laboratório.
É melhor que o procedimento não seja surpresa para a criança. De qualquer dos modos, se chegar com uma antecedência de meia hora, nós podemos colocar ‘um pensinho mágico’ com um anestesiante no local da punção para minimizar a dor.
A maioria das análises deve ser feita com um jejum calórico de, pelo menos, 8 horas. Durante esse período, pode haver ingestão de água.