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Análises Clínicas - Para que serve

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CA 125
Uso: vigilância de cancro ginecológico; avaliação de processos metastáticos de origem desconhecida. Marcador tumoral não específico, no entanto mais utilizado na monitorização terapêutica e detecção de recidivas de cancro de ovários. Pode estar elevado em outros tumores ginecológicos, como os de cérvice, endométrio e trompas, assim como nos carcinomas de mama, colon, fígado e pulmões. Sinónimos: Antígeno de cancro 125, Marcador tumoral 125. Indicação: Diagnóstico de neoplasias metastáticas ou recorrentes, porém não sendo tecido ou órgão específico, mais utilizado em cancro de ovário. Indicado também no acompanhamento de pacientes com endometriose, na monitorização do tratamento. Interpretação clínica: Properatoriamente pode estar elevado nos estágios avançados do tumor. Se voltar a se elevar após a cirurgia e/ou outros tratamentos, sugere recidiva ou metástase. O CA 125 é um antígeno oncofetal com alto PM, correspondendo a glicoproteínas produzidas pelas células epiteliais ovarianas. Cerca de 1% da população geral e 6% dos indivíduos com patologias benignas podem apresentar discretas elevações de CA 125. Por outro lado, cerca de 80% dos pacientes com carcinoma ovariano apresentam elevações nos níveis séricos de CA 125, que parecem correlacionar com a extensão do tumor e prognóstico da doença. Mais de 50% dos casos de carcinoma ovariano são de origem epitelial. Seus níveis também podem se encontrar elevados em neoplasias ginecológicas não-malignas, e metástases de mama, cólon, pâncreas e pulmão. Seu principal uso se associa ao vigilância de resposta ao tratamento de carcinoma ovariano. Níveis que não normalizam são indicativos de focos residuais. Aumento de níveis após tratamento ou cirurgia quase sempre representam recidiva do tumor. Contudo, alguns casos de recidiva ou presença de massa residual não elevam os níveis de CA 125. Adicionalmente, níveis elevados de CA 125 em períodos pós-cirúrgicos podem ser associados a sinal de menor prognóstico. A concentração sérica do CA 125 é superior a 35 U/mL em aproximadamente 80% das mulheres com carcinoma do ovário, 26% das mulheres com tumores benignos de ovário e em 66% de pacientes em condições não-neoplásicas, inclusive o primeiro trimestre da gravidez, fase folicular do ciclo menstrual, endometrioses, miomas uterinos, salpingites agudas, tuberculose pélvico-peritoneal, cirrose hepática, pancreatites e inflamações do peritônio,

CA 15.3
Uso: vigilância de recidiva sistémica de carcinoma de mama após diagnóstico e terapia inicial. CA 15.3: Glicoproteina do tipo mucina. Fisiologicamente, parece desempenhar um papel na adesão celular; os níveis elevados presentes no cancer de mama podem ser indicadores de metástase ou recorréncia. Sinónimos: Antígeno de cancro 15.3; marcador tumoral 15.3; marcador tumoral de cancer de mama; Indicação: Os principais usos do CA 15.3 são na detecção de cancro de mama recorrente e acompanhamento do tratamento de pacientes com cancro de mama avançado. Interpretação clínica: Pode se elevar antes que apareçam as manifestações clínicas de recidiva ou de metástases. Também pode estar aumentado em carcinomas de outros órgãos e sistemas, como trato gastrointestinal (em até 60% dos casos), dos ovários (em até 50%), e dos pulmões (em até 40%), assim como em doenças benignas da mama, fígado (cirrose, hepatite aguda, hepatite crónica severa), pulmões e ovários, estando geralmente inferior a 45-50 U/mL. Alguns estudos referem que pacientes com altos níveis pré-operatórios de CA 15.3, tenham pior prognóstico do que pacientes com baixos níveis do marcador.

CA 19.9
Uso: vigilância de neoplasias de pâncreas e cancro colo-retal. CA 19.9: Mucina de alto peso molecular e rica em carbohidratos utilizada na monitorização do tratamento de carcinomas, principalmente do pâncreas, e também nos do estômago, fígado, vias biliares e colon. Sinónimos: Antígeno de cancro 19.9; marcador de cancro 19.9. Indicação: Monitorização do tratamento quanto à recidiva e presença de metástases de carcinomas, principalmente os do pâncreas. Associado e métodos de imagem, pode ser um adjuvante para o diagnóstico. Interpretação clínica: Tem utilidade limitada no diagnóstico do Ca de pâncreas encontrando-se positivo em 70-80% dos casos e seus níveis tém correlação com o tamanho do tumor - níveis mais elevados são observados em tumores com mais de 5 cm. É o marcador com melhor acurácia para a monitorização após o tratamento. Em outros Ca do sistema gastrointestinal tem baixa sensibilidade: Ca colorretais = 53%, gástricos = 25% e esofageanos = 18% . A especificidade é de 86%, se analisados em conjunto. Também pode estar positivo nos de pulmões, mamas, renais e de próstata. Se combinado com CEA a sua sensibilidade aumenta no diagnóstico dos demais tumores gastrointestinais. Atente-se que doenças benignas também podem cursar com aumento do CA19.9, como pancreatite, doenças autoimunes, cirrose e intestinais. O nível varia durante o ciclo menstrual, sendo mais alto durante a menstruação. O conhecimento de que uma elevação fisiológica pode ocorrer nesse período pode evitar interpretações equivocadas dos resultados. Valores aumentados: carcinoma pancreático (72 a 100%), carcinoma hepatocelular (67%), carcinoma gástrico (62%), carcinoma coloretal (19%) e patologias não neoplásicas (pancreatite - 96%)..

CA 50
Uso: vigilância de neoplasias de pâncreas e intestino grosso. O CA 50 e o 19.9 são constituintes normais dos ductos biliares. Este antígeno, assim como o CA 19.9, funciona como marcador para carcinoma pancreático e coloretal. Indicação: O CA50 e o CA 19.9 representam epítopos diferentes da mesma proteína, a mucina, utilizados especialmente na monitorização do tratamento quanto a recidivas e ao aparecimento de metástases, de carcinomas do tubo digestivo, especialmente os colorretais e nos Ca pancreáticos. Interpretação clínica: Tem sensibilidade e especificidade semelhantes ao CA19.9, já que ambos representam epítopos diferentes da mesma proteína, a mucina. Ambos são também úteis no diagnóstico diferencial de carcinoma hepatocelular e colangiocarcinoma, encontrando-se elevados no último. Ao lado de CEA e CA 19-9 está positivo, geralmente associado a cancro gástrico avançado. Sua elevação também é descrita em doenças benignas do pâncreas, trato biliar e fígado

CA 72.4
Uso: marcador sérico para cancro gástrico, mama, pulmões e ovários. O CA 72.4 se expressa nos tumores mucinosos, sendo marcador tumoral específico para neoplasias, porém não sendo tecido ou órgão específico. Tem sido usado principalmente como um marcador de Ca gástrico, mas tem bastante uso também cancro de ovário, mama e útero. Sinónimos: CA724, CA 72.4/ Antígeno de cancro 72.4/ Marcador tumoral 72.4/ TAG 72. Indicação: Diagnóstico de neoplasias metastáticas ou recorrentes, porém não sendo tecido ou órgão específico. Interpretação clínica: A especificidade é de 91% a 100%. Isoladamente não é um bom marcador para Tu gastrointestinais pois apesar da alta especificidade, tem baixa sensibilidade: colorretais = 56%, gástricos = 32% e esofageanos = 18%. Se combinado com 19.9 e CEA a sensibilidade aumenta para 89% nos carcinomas colorretais, 50% nos gástricos e 46% nos esofageanos. Varia durante o ciclo menstrual, sendo mais alto durante a menstruação. O conhecimento de que uma elevação fisiológica pode ocorrer nesse período pode evitar interpretações equivocadas dos resultados. Valores anormais podem ser ancontrados em 3,5% da população normal e em 6,7% das doenças gastrointestinais benignas.

Cadeias leves de Imunoglobulinas (Kappa e lambda)
Uso: diagnóstico de síndromes mielomatosas. A proteína de Bence Jones é uma imunoglobulina, composta por dímero de cadeias leves (kappa ou lambda) de baixo peso molecular, sintetizada por plasmócitos, com uma clássica característica de solubilidade (coagulação entre 40ºC-60ºC e solubilização a 100ºC). É produzida em grande quantidade, excedendo a capacidade de metabolismo pelo rim, com conseqüente perda pela urina. A produção prolongada desta proteína leva a uma lesão tubular com insuficiência renal. O percentual de pacientes que apresentam proteína de Bence Jones na urina varia para cada patologia: 70% no mieloma múltiplo, 30% na macroglobulinemia de Waldenström, 20% nas doenças linfoproliferativas malignas e 10 % nas gamopatias monoclonais benignas. Sua presença pode ser detectada também em percentuais variáveis, na amiloidose primária. A técnica eletroforética é o método de escolha para a identificação desta proteína, visto que, tomando como exemplo o mieloma múltiplo, 70 a 80% dos casos podem ser identificados com a sua utilização, contra apenas 50% dos casos com a utilização do método de aquecimento.

Cálcio
O cálcio no compartimento extracelular e tecidos moles corresponde a 1%, estando o restante no esqueleto. Como 40% a 50% circula ligado à albumina, o cálcio total varia com as variações desta proteína. Sinónimos: Cálcio, Ca Indicação: Diagnóstico de hipocalcemias e hipercalcemias. Avaliação de coma; investigação de pancreatites e outros problemas gastrointestinais; nefrolitíase; polidipsia; poliúria; azotemia; adenomatose endócrina múltipla; doenças malignas ou granulomatosas. Interpretação clínica: Principais causas osteomatabólicas de hipocalcemia: hipoparatireoidismo (associada a fosfato elevado), síndrome do osso faminto (cálcio e fosfato baixos), deficiência de vitamina D (enquanto não se desenvolve o hiperparatireoidismo secundário; fosfato tende a ser também baixo). Principais causas osteometabólicas de hipercalcemia: hiperparatireoidismo, hipervitaminose D e, menos frequentemente, doença de Paget. O HPT é responsável por mais de 80% dos casos de hipercalcemia em pacientes ambulatoriais e as doenças malignas são a principal causa em pacientes internados.Se a albumina é mais baixa ou mais elevada do que 4,0 g/dL, para cada variação de 1,0 g/dL da proteína ocorre uma variação inversamente proporcional do cálcio de 0,8 mg/dL. Assim, o cálcio total deve ser corrigido pela albumina a fim de ajustar o resultado. A fórmula para correção do cálcio pela albumina é: Cálcio corrigido = Cálcio medido + [(4,0 - albumina)x 0,8].

Cálcio (Ca) ionizado
Quase todo o cálcio do organismo encontra-se no esqueleto como cristais de hidroxiapatita e 1% está no sangue e outros tecidos. Do cálcio sérico, 45% está sob a forma de cálcio ionizado, que é o que exerce a ação biológica. Alguns preferem o uso deste ao cálcio total na investigação das doenças osteometabólicas. A dosagem do cálcio ionizado representa a concentração do cálcio livre e biologicamente ativo no soro. O cálcio circula em quantidades quase iguais na forma livre e ligada a proteínas (a albumina conta com cerca de 70% das proteínas que ligam o cálcio em condições normais). Uma porção deiãos cálcio não ligados à proteína liga-se a ânions como bicarbonascido, fosfato e citrato. Na presença de concentrações de albumina anormais, a dosagem de cálcio ionizado fornece dados mais adequados sobre o status de cálcio, permitindo melhor avaliação de estados hipo e hipercalcémicos. Ver Cálcio. Sinónimos: Cálcio iônico; Cálcio difusível, Cálcio livre. ionizável Indicação: Avaliação de hipocalcemia e hipercalcemia, especialmente em pacientes internados e em determinações de urgéncia. Dosagem do cálcio plasmático bioativo. Interpretação clínica: Ver Cálcio

Calcitonina
Uso: diagnóstico e vigilância de carcinoma medular de tireóide. A principal indicação de sua dosagem é na avaliação do cancro medular de tireóide, que constitui de 5% a 10% dos tumores malignos da glândula, e pode se apresentar de forma isolada, familiar ou associado a síndromes de neoplasia endócrina múltipla 2A e 2B. Diversas substâncias, como a infusão de cálcio e a pentagastrina, fazem elevar os níveis de calcitonina e podem ser usadas em testes dinâmicos. Estes testes devem ser utilizados em familiares de pacientes portadores do carcinoma medular de tireóide, para detecção precoce desta patologia. Além dos testes de estímulo, pode também ser útil a identificação de mutações do proto-oncogene RET. Indicações: Diagnóstico e avaliação terapêutica do carcinoma medular de tireóide. Estudo de familiares. Pesquisa de pacientes portadores de síndromes de neoplasia endócrina múltipla (MEN) Interpretação clínica: Resultados elevados indicam super produção de calcitonina A dosagem é útil tanto no rastreamento de carcinoma medular quando no acompanhamento, pois após uma tireodectomia total deve-se esperar valores baixos de calcitonina, tanto basais , quanto após o teste de estímulo com pentagatrina e gluconascido de cálcio.

Cálculo Urinário
A calciúria expressa o equilíbrio entre o cálcio absorvido, o gerado pela remodelação óssea e a reabsorção tubular renal. Em dieta livre ou padronizada com 1.200 mg de cálcio, espera-se que não sejam eliminados mais do que 4 mg/kg/24h. Já após dieta hipocálcica, a calciúria deverá ser inferior a 100 mg/24h (não há padronização por kg de peso). Sinónimos: Calciúria Indicação: Avaliação de hipercalciúria; avaliação de hipocalciúria Interpretação clínica: Na maioria das condições que cursam com hiperabsorção intestinal de cálcio, a calciúria é elevada em dieta livre e cai abaixo de 100 mg/24h após dieta hipocálcica. Já nas perdas tubulares renais e no hiperparatireoidismo, assim como em outras condições em que existe aumento da perda de cálcio do osso, permanece acima deste nível após a dieta hipocálcica. Está baixo na deficiência de vitamina D, associada ao cálcio baixo também no sangue enquanto não se desenvolve o hiperparatireoidismo secundário, após o qual pode estar normal.

Calprotectina
Os níveis de calprotectina plasmática (MRP8/14) são aumentados em várias condições inflamatórias. A concentração de calprotectina nas fezes é maior do que no plasma e níveis significantemente elevados em fezes são encontrados em pacientes com Doença Inflamatória Intestinal (DII), considerando que os níveis não são elevados em pacientes com doenças não orgânicas, com doenças funcionais, por exemplo a Síndrome do Intestino Irritável (SII). Calprotectina (CP) é uma proteína anti-microbiana liberada pelos neutrófilos polimorfonucleares no intestino frente a uma exposição da muscosa à uma inflamação. Quando ligada ao cálcio, pode resistir à degradação por enzimas leucocitárias e bacterianas. Está presente nas fezes em concentração mais alta comparada aos seus níveis de plasma (aproximadamente cerca de 6 vezes). Os valores da calprotectina fecal tém correlação proporcional ao grau de inflamação da mucosa intestinal, sendo este portanto, um marcador sensível e específico para detectar inflamação intestinal. A associação dos dois marcadores fecais não aumenta a possibilidade de detecção da atividade inflamatória; portanto podem ser usados isoladamente. Valores aumentados: diversos processos inflamatórios intestinais localizados tanto no intestino delgado quanto no cólon (infecções gastro-intestinais, cancér de colo-retal); pacientes tratados recentemente com anti-inflamatórios não-esteróides embora apresentem uma colonoscopia normal; cirrose hepática. Crianças saudáveis em seu primeiro ano de vida podem apresentar valores elevados, sem uma explicação clara sobre o assunto. Indicações: Diagnóstico diferencial entre DII e SII Interpretação clínica: É considerada um indicador confiável de inflamação em várias doenças. Estudos mostram que a concentração de calprotectina fecal é significantemente elevada em pacientes com DII e que se correlaciona bem com avaliação endoscópica e histológica da atividade da doença; já pacientes comI não demonstram aumento nos níveis fecais de calprotectina. Sugestão de leitura complementar: BurrI E, et al. Monoclonal antibody testing for fecal calprotectin is superior to polyclonal testing of fecal calprotectin and lactoferrin to identify organic intestinal disease in patients with abdominal discomfort. Clin Chim Acta 2013; 416: 41-7. Pavlidis P, Chedgy F J, Tibble J A. Diagnostic accuracy and clinical application of faecal calprotectin in adult patients presenting with gastrointestinal symptoms in primary care. Scand J

Capacidade livre fixação Ferro
Uso: avaliação e diagnóstico de anemias crónicas por deficiência de ferro. Como a transferrina tem uma grande capacidade latente de ligação ao ferro a capacidade de combinacão livre do ferro avalia a capacidade de reserva da transferrina em se ligar ao ferro. Sinónimos: Capacidade livre de ligação do Ferro. Indicações: Especialmente na avaliação de anemias especialmente microcítica e hipocrômica e a hemoglobina e o hematócrito estão baixos. Interpretação clínica: Está elevada na anemia ferropriva. Está baixa nas anemias de doenças crónicas, sideroblásticas, hemolíticas e na hemocromatose. Outras causas de aumento: uso de anticoncepcionais e gravidez; outrasa causas de diminuição: desnutrição, estados inflamatórios e neoplasias. Uso: avaliação e diagnóstico de anemias crónicas por deficiência de ferro. Como a transferrina tem uma grande capacidade latente de ligação ao ferro a capacidade de combinacão livre do ferro avalia a capacidade de reserva da transferrina em se ligar ao ferro. Sinónimos: Capacidade livre de ligação do Ferro. Indicações: Especialmente na avaliação de anemias especialmente microcítica e hipocrômica e a hemoglobina e o hematócrito estão baixos. Interpretação clínica: Está elevada na anemia ferropriva. Está baixa nas anemias de doenças crónicas, sideroblásticas, hemolíticas e na hemocromatose. Outras causas de aumento: uso de anticoncepcionais e gravidez; outrasa causas de diminuição: desnutrição, estados inflamatórios e neoplasias.

Capacidade total fixação Ferro
Uso: avaliação e diagnóstico de anemias crónicas por deficiência de ferro. Como a transferrina tem uma grande capacidade latente de ligação ao ferro a capacidade de combinacão livre do ferro avalia a capacidade de reserva da transferrina em se ligar ao ferro. Sinónimos: Capacidade livre de ligação do Ferro. Indicações: Especialmente na avaliação de anemias especialmente microcítica e hipocrômica e a hemoglobina e o hematócrito estão baixos. Interpretação clínica: Está elevada na anemia ferropriva. Está baixa nas anemias de doenças crónicas, sideroblásticas, hemolíticas e na hemocromatose. Outras causas de aumento: uso de anticoncepcionais e gravidez; outrasa causas de diminuição: desnutrição, estados inflamatórios e neoplasias.

Carbamazepina
Exame utilizado na monitorização do tratamento da epilepsia com a carbamazepina. Após administrada é absorvida quase completamente, porém, de maneira relativamente lenta. O pico plasmático médio da substância inalterada é 12 horas após uma dose oral única. Indicações: Quantificação de carbamazepina no sangue Interpretação clínica: Após administrada é absorvida quase completamente, porém, de maneira relativamente lenta. O pico plasmático médio da substância inalterada é 12 horas após uma dose oral única. Podem aumentar a concentração: uso de medicamentos que inibam o sistema citocromo p450, como izoniazida, fluoxetina, propoxifeno, verapamil, danazol, cimetidina, eritromicina, lítio e ácido valpróico, entre outras. Ao contrário , medicamentos que induzam o sistema citocromo p450 podem diminuir a sua concentração.

Carbonascidos
Os carbonascidos são sais inorgânicos ou seus respectivos minerais que apresentam na sua composição química oião carbonascido CO32-. Uma solução aquosa de dióxido de carbono contém uma quantidade mínima de H2CO3, chamado ácido carbônico , que se dissocia formandoiãos hidrogénio ( H+ ) eiãos carbonascido. O ácido carbônico seria um ácido relativamente forte se existisse na forma pura, porém o equilíbrio favorece o dióxido de carbono e, sob tais condições, são soluções razoavelmente fracas. Nos sistemas biológicos a enzima “anidrase carbônica” catalisa a conversão entre o dióxido de carbono e osiãos carbonascidos. O termo carbonascido é usado para referir-se a sais e a minerais que contém oião. O mais comum é o calcário , ou carbonascido de cálcio. O processo de remoção destes sais é denominado calcinação. Os carbonascidos são materiais comuns na Terra. Além dela, foi detectado na cratera Gusev em Marte pela Spirit em 9 de janeiro de 2004. [1]

Carnitina total
A carnitina, L-carnitina, levocarnitina ou vitamina B11 é uma vitamina sintetizada pelo fígado, rins e cérebro. Encontrada em quase todas as células do organismo, atua na geração de energia (ATP), a partir de ácidos graxos(gordura). Ajuda a melhorar os níveis de colesterol bom (HDL) melhorando o funcionamento do coração e da circulação sanguínea. [1]

Catecolaminas - frações (urina 24 horas)
As catecolaminas plasmáticas, assim como as urinárias, tém indicação principal no diagnóstico do feocromocitoma e paragangliomas. Apresentam ainda indicação no diagnóstico do neuroblastoma e em pacientes com algum dos componentes da neoplasia endócrina múltipla tipo II (MEN-II A), caracterizada por feocromocitoma, hiperparatiroidismo e carcinoma medular da tireóide. Sinónimos: Adrenalina, noradrenalina e dopamina; epinefrina, norepinefrina e dopamina no sangue ou na urina. Indicações: Avaliação diagnóstica de feocromocitoma, paragangliomas e neuroblastomas Interpretação clínica: Tipicamente uma medida das catecolaminas e/ou de seus metabólios de 2-3 vezes acima do limite superior da normalidade é considerada diagnóstica para a presença de tumor secretor de catecolaminas. No entanto, como podem ser secretadas de modo intermitente pelos tumores e seus níveis podem ser influenciados por condições que cursam com hiperativação do sistema nervoso simpático adrenal, são considerados como segunda linha em relação às metanefrinas, na investigação diagnóstica do feocromocitoma. Quarenta por cento dos pacientes com feocromocitoma produzem adrenalina e noradrenalina em excesso (com predomínio de noradrenalina), 43% produzem excesso apenas de noradrenalina, 10% produzem excesso apenas de adrenalina e 7% apresentam níveis de adrenalina e noradrenalina dentro da normalidade, ou seja, a maioria dos pacientes com feocromocitoma apresenta aumento de noradrenalina, enquanto apenas a metade apresenta aumento de adrenalina. Os paragangliomas, como não possuem a enzima feniletanolamina-N-metiltransferase (PNMT), que converte noradrenalina em adrenalina, produzem predominantemente noradrenalina, frequentemente dopamina e não secretam adrenalina. A sensibilidade da catecolaminas totais no sangue é de 84% e a especificidade é de 81%. Na urina estas são de 86% e de 88%, respectivamente.

Catecolaminas plasmáticas - frações
As catecolaminas plasmáticas, assim como as urinárias, tém indicação principal no diagnóstico do feocromocitoma e paragangliomas. Apresentam ainda indicação no diagnóstico do neuroblastoma e em pacientes com algum dos componentes da neoplasia endócrina múltipla tipo II (MEN-II A), caracterizada por feocromocitoma, hiperparatiroidismo e carcinoma medular da tireóide. Sinónimos: Adrenalina, noradrenalina e dopamina; epinefrina, norepinefrina e dopamina no sangue ou na urina. Indicações: Avaliação diagnóstica de feocromocitoma, paragangliomas e neuroblastomas Interpretação clínica: Tipicamente uma medida das catecolaminas e/ou de seus metabólios de 2-3 vezes acima do limite superior da normalidade é considerada diagnóstica para a presença de tumor secretor de catecolaminas. No entanto, como podem ser secretadas de modo intermitente pelos tumores e seus níveis podem ser influenciados por condições que cursam com hiperativação do sistema nervoso simpático adrenal, são considerados como segunda linha em relação às metanefrinas, na investigação diagnóstica do feocromocitoma. Quarenta por cento dos pacientes com feocromocitoma produzem adrenalina e noradrenalina em excesso (com predomínio de noradrenalina), 43% produzem excesso apenas de noradrenalina, 10% produzem excesso apenas de adrenalina e 7% apresentam níveis de adrenalina e noradrenalina dentro da normalidade, ou seja, a maioria dos pacientes com feocromocitoma apresenta aumento de noradrenalina, enquanto apenas a metade apresenta aumento de adrenalina. Os paragangliomas, como não possuem a enzima feniletanolamina-N-metiltransferase (PNMT), que converte noradrenalina em adrenalina, produzem predominantemente noradrenalina, frequentemente dopamina e não secretam adrenalina. A sensibilidade da catecolaminas totais no sangue é de 84% e a especificidade é de 81%. Na urina estas são de 86% e de 88%, respectivamente.

Células Falciformes
Anemia - célula falciforme Doença sanguínea hereditária crónica na qual os glóbulos vermelhos assumem a forma de foice e apresentam funcionamento anormal. Causas, incidéncia e fatores de risco: Esta anemia, provocada por um tipo anormal de hemoglobina (pigmento portador de oxigénio) chamada hemoglobina S, é herdada como um traço autossómico recessivo, manifestando-se em pessoas que herdaram esse pigmento alterado de ambos os pais. Se a herança for transmitida por um dos pais, o bebé será portador de um traço falciforme, geralmente assintomático. A doença ocorre principalmente entre os povos de herança africana, com incidéncia de 1 em cada 400 pessoas, e produz um quadro de anemia crónica que se pode tornar potencialmente fatal em crises hemolíticas (decomposição dos glóbulos vermelhos) ou aplásticas (insuficiéncia da medula óssea em produzir glóbulos vermelhos). Crises repetidas podem lesar os rins, os pulmões, os ossos, o fígado e o sistema nervoso central. Podem ocorrer episódios agudos de dor por causa de vasos sanguíneos bloqueados e de outros órgãos danificados; eles duram de horas a dias, afetando os ossos das costas, os ossos longos e o tórax.

Células LE
Abandonada como um teste de triagem para Lúpus Eritematoso Sistémico (LES), a pesquisa de anticorpos Anti Nucleossomo ou Anti Cromatina atualmente vem ganhando algum interesse e vem sendo usada de forma tentativa como alternativa à pesquisa de células LE. O antígeno específico para o Anti-dsDNA do LES não é realmente o dsDNA, mas um complexo formado por dsDNA e Histona, que é denominado de nucleossomo. Indicação: Marcador de LES Interpretação clínica: Como marcadores de LES tem uma sensibilidade de 60% a 70% e especificidade em torno de 95% a 100%.

Ceruloplasmina
A ceruloplasmina é uma glicoproteína produzida o fígado com atividades enzimáticas que contém 90% do cobre sérico total, apresentando comportamento de proteína de fase aguda tardia. Sua principal aplicação é no diagnóstico da doença de Wilson (degeneração hepatolenticular), doença autossomica recessiva que cursa com ceruloplasmina plasmática reduzida e cobre não ligado e urinário aumentado. Embora a causa exata da doença de Wilson não seja conhecida, especula-se a auséncia de uma enzima ou proteína carreadora capaz de incorporar o cobre nas proteínas. O cobre é, então, depositado nos rins, fígado e cérebro. A menos que se institua tratamento quelante, a doença é progressiva e fatal. Sinónimos: Cobre-oxidase, ferro-oxidase Indicações: diagnóstico de doença de Wilson; avaliação da síndrome de Menkes; avaliação de hepatite crónica ativa, cirrose e outras doenças hepáticas. Interpretação clínica: Valores aumentados: doenças inflamatórias e neoplásicas (a ceruloplasmina é uma proteína de fase aguda lenta), gravidez, uso de estrogénios e intoxicação com cobre. Valores diminuídos: doença de Wilson, síndrome de Menkes, síndrome nefrótica, má nutrição, estados malabsortivos, doença hepática avançada.

Chumbo (Pb) eritrocitário
Uso: avaliação de exposição e toxicidade por chumbo. A concentração de chumbo no sangue é utilizada como indicador de exposição total a esse elemento, embora indique exposição ambiental recente. E um indicador de dose interna para exposição a chumbo inorgânico, mas também possui uma boa correlação com os indicadores de efeito deste metal. Sinónimos: Pb-S Indicações: Avaliação de toxicidade pelo Chumbo. É o exame de eleição no caso de exposição ambiental. Interpretação clínica: Resultados acima do índice Biológico Máximo Permitido (IBMP) indicam exposição em níveis tóxicos.

Ciclosporina
Uso: vigilância do nível sanguíneo da droga imunossupressora. A ciclosporina é um agente imunossupressor, derivado de um fungo (Tolypocladium inflatum gams). O mecanismo de ação do medicamento é desconhecido, parecendo relacionar-se com a inibição de algumas citocinas (especialmente a IL-2 - estimulante de populações linfocitárias). A ciclosporina é utilizada geralmente em conjunto com corticosteróides, para a manutenção de imunossupressão pós-transplante (tipicamente em casos de fígado, coração e rim). É possível a ocorréncia de hipertensão, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, sangramentos, entre outros, quando os níveis excedem o indicado por muito tempo. O vigilância dos níveis sanguíneos é necessário a fim de se obter o máximo de efeito imunossupressor com um mínimo de efeitos tóxicos, além de que a farmacocinética da ciclosporina é complexa e os níveis podem variar no mesmo paciente sem uma causa aparente, outro agravante é a faixa terapêutica estreita e níveis acima desta são tóxicos. Alguns medicamentos podem aumentar o potencial tóxico da ciclosporina: antibióticos aminoglicosídeos, cefalosporinas, sulfazotrim, anfotericina, aciclovir, cetoconazol e furosemida. Outros medicamentos podem aumentar seus níveis como: anfotericina, cimetidina, eritromicina, cetoconazol, andrógenos, contraceptivos orais, verapamil e nicardipina. Podem interagir reduzindo os níveis de ciclosporina sérica: fenobarbital, fenitoína, rifampicina, carbamazepina, sulfazotrim intravenoso e primidona. Indicações: monitorização do nível sérico de ciclosporina. As principais recomendações, com relação à dosagem de ciclosporina são o horário da colheita que deve ser de 11 a 12 horas após a última dose, se estiver fazendo uso da medicação duas vezes ao dia, ou 23 a 24 horas após a última dose, se estiver fazendo uso de dose única diária; Interpretação clínica: Os níveis podem variar no mesmo paciente sem causa aparente. A faixa terapêutica é estreita e níveis acima desta são tóxicos. Algumas medicações podem aumentar a ciclosporina no sangue como androgénos, anfotericina, cetoconazol, cimetidina, contraceptivos orais, eritromicina, nicardipina e verapamil. Outras podem reduzi-la: carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, primidona, rifampicina e sulfazotrim. Sugestão de leitura complementar: Bortolotto LA, Silva HB, Bocchi EA, et al. Evolução a Longo Prazo e Complicações da Hipertensão Arterial após Transplante Cardíaco. Arq Bras Cardiol 1997; 69 (5): 317-21. Wolffenbüttel L. Farmacocinética da ciclosporina em pacientes portadores do vírus da hepatite C pré e pós-transplante renal. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciéncias Médicas : Nefrologia. 2000.

Cistatina C
Uso: A Cistatina C é uma proteína não glicosilada, de baixo peso molecular (13 Kda) produzida de forma contínua e estável por todas as células nucleadas. É filtrada livremente pelo glomérulo renal, sendo, a seguir, reabsorvida e catabolizada pelas células do túbulo proximal. Assim, sua concentração sérica dependerá quase que exclusivamente da capacidade de filtração glomerular. Ao contrário da uréia e creatinina, sua concentração independe da massa muscular, do sexo ou da alimentação. Vários estudos clínicos atestam a maior sensibilidade e especificidade da Cistatina C em comparação à creatinina sérica. Indicações: A menor variabilidade nas determinações sanguíneas da cistatina C, sua meia-vida mais curta e o seu menor volume de distribuição tornam a cistatina C um marcador de função glomerularcom maior sensibilidade para detectar diminuições leves da TFG na DRC do que a creatinina e outras moléculas de baixo peso molecular. Interpretação clínica: Não existem diferenças relevantes nos valores de referéncia de cistatina C entre homens e mulheres e as medidas mais elevadas observadas nos idosos se relacionam à diminuição da função renal. A performance da cistatina C como marcador de filtração glomerular tem sido avaliada em diferentes populações de pacientes tais como portadores de diabetes mellitus tipo 2, DRC não diabética leve e moderada, receptores de transplante renal, portadores de doença hepática grave e mulheres grávidas com pré eclampsia. Hipertireoidismo não tratado se associa com leve aumento e o hipotireoidismo com leve redução dos seus níveis sanguíneos.

Cistina (urina 24 horas)
A cistinúria e a homocistinúria são aminoacidopatias decorrentes de defeitos no sistema de transporte da cistina. Normalmente, os aminoácidos são livremente filtrados pelos glomérulos e então ativamente reabsorvidos nos túbulos renais. Na cistinúria, porém, há um aumento exagerado na concentração de cistina que desequilibra a reabsorção, facilitando o desenvolvimento de cálculos, devido a pouca solubilidade da cistina. Resultados falso positivos podem ocorrer com homocistinúria, e falso negativos podem ocorrer com o uso de penicilamina.

Cloretos (Cl) sérico
O cloro (Cl-) é o anião com maior concentração no meio extracelular e, junto com o sódio, é o principal componente osmoticamente ativo. Assim, tem papel essencial na manutenção da neutralidade eletroquímica do líquido extracelular. Sinónimos: Cl Indicação: Avaliação dos distúrbios hidroeletrolícos e ácido-básicos. Interpretação clínica: - Condições que cursam com cloro aumentado: desidratações hipertônicas, acidoses tubulares renais, insuficiência renal aguda, diarréias com grande perda de bicarbonascido, intoxicação por salicilatos, hiperparatireoidismo primário, alcalose respiratória, diabetes insipidus e hiperfunção adrenocortical. - Condições que cursam com cloro baixo: vómitos prolongados, aspiração gástrica, nefrite com perda de sal, acidose metabólica, insuficiência suprarrenal, porfiria intermitente aguda, secreção inapropriada de hormona antidiurético (SIADH), aldosteronismo, doença de Addison, sudorese excessiva, cetoacidose diabética, acidose respiratória compensada.

Cloretos (Cl) urinário
Em geral, a excreção urinária de cloro se aproxima da ingesta. Observam-se níveis fisiologicamente aumentados na diurese pós-menstrual e diminuídos na retenção hídrica pré-menstrual. O cloro urinário é baixo (10mEq/dia) nas alcaloses metabólicas não responsivas à reposição de cloro. Esta última condição é encontrada na síndrome de Bartter, no hiperaldosteronismo primário e no uso de mineralocorticóide exógeno. Indicação: avaliação da composição eletrolítica da urina em estudos de balanço ácido-base; avaliação da possibilidade de resposta a cloreto em casos de acidose metabólica; vigilância do rigor de dieta hipossódica. Interpretação clínica: Valores aumentados: alcalose não responsiva ao cloro (neoplasmas produtores de ACTH ou aldosterona, uso de corticosteróides). Valores diminuídos: alcalose responsiva ao cloro.

Clostridium difficile (Pesq. Toxina)
O Clostridium difficile é a maior causa de diarréia associada a antibioticoterapia e colites pseudomembranosas, sendo causa importantede infecções nosocomiais. Produz, pelo menos, trés potenciais fatores virulentos, dos quais as Toxinas A e B são suspeitos de serem os mais importantes na patogenia da doença. A toxina A é uma enterotoxina que parece interferir com as células epiteliais do intestino levando à não funcionalidade enquanto a Toxina B é uma citotoxina com a qual se observa forte efeito citopático em culturas de tecido. Sinónimos: Pesquisa da Toxina A do C. difficile Indicação: Diagnóstico de infecção por C difficile Interpretação clínica: Nem todos os géneros de Clostridium difficile produzem toxinas e, aproximadamente, 2% de adultos sadios e mais de 50% de crianças acima de 2 anos podem ser colonizadas com C difficilecile, a detecção dessas toxinas em amostras de fezes de pacientes com diarréia é mais significantiva do que a cultura dos patógenos. Sugestão de leitura complementar: Upton D Allen, Société canadienne de pédiatrie, comité des maladies infectieuses et d'immunisation. Le Clostridium difficile dans les populations d'âge pédiatrique. Paediatr Child Health. 2014; 19(1): 49-54. Alwin Schierenberg, Martine D. Nipshagen, Berna D. L. Broekhuizen, et al. Design of the PROUD study: PCR faeces testing in outpatients with diarrhoea. BMC Infect Dis. 2015; 16: 39-50.

Cobalto (Co)
Exame realizado no sangue ou na urina visando avaliar toxicidade pelo cobalto (Co). Também é utilizado como 60Co na cobaltoterapia em substituição ao rádio no tratamento de alguns tipos de cancro. É também utilizado no tratamento da intoxicação por cianeto como CoEDTA (Comission of European Communities Industrial Health and Safety, 1987). Sinónimos: Co no sangue ou na urina Indicação: Avaliação de toxicidade pelo Co; Avaliação de deficiência de Co Interpretação clínica: A dosagem de Co urinário é o indicador biológico mais recomendado para monitorar a exposição de Co no ambiente de trabalho e tem Índice Biológico Máximo permitido (IBMP) inferior a 15,0 mcg/L. Sugestão de leitura complementar: Alves ANL, Della Rosa HV. Exposição ocupacional ao cobalto: aspectos toxicológicos. Rev Bras Ciéncias Farmac 2003; 39(2): 129-39.

Cobre (Cu)
A principal utilidade deste exame está no diagnóstico da doença de Wilson, alteração primária do seu metabolismo de herança autossomica recessiva. Sinónimos: Cu no sangue ou na urina Indicação: Diagnóstico da doença de Wilson, acompanhamento da adesão e eficácia do tratamento; Diagnóstico de deficiência ou intoxicação pelo Cu. Interpretação clínica: O Cu no sangue também o metal ligado à ceruloplasmina. Caso esta esteja muito baixa o Cu pode estar falsamente diminuído. O Cu na urina está elevado em praticamente todos os pacientes sintomáticos.

Cocaína (metabolito) (pesquisa-urina)
Exame destinado a pesquisar abuso de cocaína. A cocaína é uma droga de abuso, ingerida sob várias formas, amplamente distribuída pelo mundo, e utilizada por todas as classes sociais. Funciona como um estimulante do sistema nervoso central. Os efeitos da droga iniciam poucos minutos depois do uso, e atingem pico em cerca de 15-30 minutos. Na forma pura, a cocaína tem uma meia vida de 1-2 horas, mas seu metabólito benzoilecognina apresenta meia vida de 7-9 horas, podendo ser detectado na urina a partir de 2-3 horas do uso até 3 a 5 dias. Existe considerável variabilidade em relação ao período em que se podem detectar os metabólitos da cocaína após o último contato com a droga. Fatores como peso, ingestão de líquidos, contumácia e uso de outras substâncias podem interferir, contribuindo para aumentar ou diminuir a capacidade de detecção. Em usuários da droga, é possível a detecção até 12 dias após o último uso. Sinónimos: Merla, Crack Indicação: avaliação de uso agudo ou crónico de cocaína. Interpretação clínica: A excreção sofre a influência de diversos fatores relacionados a substancia pesquisada, como uso agudo ou crónico e dose, e de condicões inerentes ao paciente, como hidratação. Resultados positivos obtidos em testes de triagem devem ser inter pretados com cautela, e, na auséncia de correlação clinico laboratorial, deverá ser empregada a metodologia confirmatória.

Cofactor Ristocetina (Von Willebrand Funcional)
Exame utilizado no diagnóstico da doença de von Willebrand , através da avaliação da função de interação antígeno do vWF/plaquetas. Sinónimos: Atividade do cofator da Ristocetina; VWF:Rco; Atividade do cofator da ristocetina; Atividade do fator von willebrand Indicação: Avaliação diagnóstica da doença de von Willebrand; diagnóstico diferencial com hemofilia A. Interpretação clínica: Em indivíduos normais ocorre indução da aglutinação plaquetária na presença do antibiótico ristocetina. O resultado é baixo em quase todos os casos da vWD e normal na hemofilia A. Resultados falsamente normais em indivíduos deficientes podem ocorrer após a prática de exercício físico, e na fase aguda de várias doenças inflamatórias e infecciosas, assim como em determinadas doenças crónicas.

Cofactor Ristocetina (Von Willebrand Funcional)facturação)
Exame utilizado no diagnóstico da doença de von Willebrand , através da avaliação da função de interação antígeno do vWF/plaquetas. Sinónimos: Atividade do cofator da Ristocetina; VWF:Rco; Atividade do cofator da ristocetina; Atividade do fator von willebrand Indicação: Avaliação diagnóstica da doença de von Willebrand; diagnóstico diferencial com hemofilia A. Interpretação clínica: Em indivíduos normais ocorre indução da aglutinação plaquetária na presença do antibiótico ristocetina. O resultado é baixo em quase todos os casos da vWD e normal na hemofilia A. Resultados falsamente normais em indivíduos deficientes podem ocorrer após a prática de exercício físico, e na fase aguda de várias doenças inflamatórias e infecciosas, assim como em determinadas doenças crónicas.

Colesterol das HDL
Uso: avaliação de risco cardíaco; diagnóstico e vigilância de estados dislipidémicos. Os HDL são as menores lipoproteínas encontradas no organismo humano. São sintetizados pelo fígado e intestino, sendo compostos por uma associação entre componentes lipídicos, fosfolipídicos e proteínas. As principais apoproteínas (fração protéica do HDL colesterol) são Apo-AI e Apo-AII, além de Apo-C e Apo-E. O HDL carrega cerca de 20-35% do colesterol plasmático total, sendo o responsável pelo transporte reverso do colesterol (dos tecidos ao fígado). Conhecido como "bom colesterol", é desejável que seus níveis sejam o mais elevados possíveis. Níveis reduzidos de HDL estão relacionados a um maior risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana, como fator de risco independente, pois se associam fisiologicamente a uma menor deposição de lipídeos em placa ateromatosa. Assim valores de 55 mg/dL para homens e 45 mg/dL para mulheres são considerados ponto de corte para risco cardíaco: abaixo deste ponto há um risco estatístico crescente inversamente proporcional aos níveis, e acima, da mesma forma, há uma condição "protetiva" para doença cardíaca. Valores aumentados: manutenção periódica de exercícios físicos, uso moderado de álcool (em especial vinho e substâncias contendo antioxidantes), tratamento de insulina, terapia de reposição hormonal em mulheres, dislipidemias (hiperalfalipoproteinemia familiar, hipobetalipoproteinemia familiar), uso de certos medicamentos (lovastatina, simvastatina, pravastatina, atorvastatina e similares, etc). Valores diminuídos: stress, obesidade, sedentarismo, história familiar, tabagismo, diabetes mellitus, hipo e hipertireoidismo, doença hepática, nefrose, uremia, doenças crónicas e mieloproliferativas, dislipidemias (hipertrigliceridemia familiar, hipoalfalipoproteinemia familiar), doença de Tangier homozigota, deficiência familiar de LCAT, deficiência familiar de HDL e apolipoproteínas associadas, uso de certos medicamentos (esteróides, diuréticos tiazídicos, bloqueadores beta-adrenérgicos, probucol, neomicina, fenotiazinas, etc).

Colesterol das LDL
Uso: avaliação de dislipidemias; avaliação de risco para doença coronariana. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL - low density lipoproteins) são sintetizadas no fígado, sendo responsáveis pelo transporte do colesterol a partir do fígado para os tecidos periféricos. Valores aumentados: risco de doença cardíaca coronariana, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, insuficiência renal crónica, dieta hiperlipídica, gravidez, mieloma múltiplo, porfiria, anorexia nervosa, uso de medicamentos (esteróides anabolizantes, beta-bloqueadores anti-hipertensivos, progestina, carbamazepina, entre outros). Valores diminuídos: doença crónica, abetalipoproteinemia, uso de estrogénios.

Colesterol das LDL direto
Uso: avaliação de dislipidemias; avaliação de risco para doença coronariana. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL - low density lipoproteins) são sintetizadas no fígado, sendo responsáveis pelo transporte do colesterol a partir do fígado para os tecidos periféricos. Valores aumentados: risco de doença cardíaca coronariana, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, insuficiência renal crónica, dieta hiperlipídica, gravidez, mieloma múltiplo, porfiria, anorexia nervosa, uso de medicamentos (esteróides anabolizantes, beta-bloqueadores anti-hipertensivos, progestina, carbamazepina, entre outros). Valores diminuídos: doença crónica, abetalipoproteinemia, uso de estrogénios.

Colesterol HDL2 e HDL3
Uso: avaliação de risco cardíaco; diagnóstico e vigilância de estados dislipidémicos. Os HDL são as menores lipoproteínas encontradas no organismo humano. São sintetizados pelo fígado e intestino, sendo compostos por uma associação entre componentes lipídicos, fosfolipídicos e proteínas. As principais apoproteínas (fração protéica do HDL colesterol) são Apo-AI e Apo-AII, além de Apo-C e Apo-E. O HDL carrega cerca de 20-35% do colesterol plasmático total, sendo o responsável pelo transporte reverso do colesterol (dos tecidos ao fígado). Conhecido como "bom colesterol", é desejável que seus níveis sejam o mais elevados possíveis. Níveis reduzidos de HDL estão relacionados a um maior risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana, como fator de risco independente, pois se associam fisiologicamente a uma menor deposição de lipídeos em placa ateromatosa. Assim valores de 55 mg/dL para homens e 45 mg/dL para mulheres são considerados ponto de corte para risco cardíaco: abaixo deste ponto há um risco estatístico crescente inversamente proporcional aos níveis, e acima, da mesma forma, há uma condição "protetiva" para doença cardíaca. Valores aumentados: manutenção periódica de exercícios físicos, uso moderado de álcool (em especial vinho e substâncias contendo antioxidantes), tratamento de insulina, terapia de reposição hormonal em mulheres, dislipidemias (hiperalfalipoproteinemia familiar, hipobetalipoproteinemia familiar), uso de certos medicamentos (lovastatina, simvastatina, pravastatina, atorvastatina e similares, etc). Valores diminuídos: stress, obesidade, sedentarismo, história familiar, tabagismo, diabetes mellitus, hipo e hipertireoidismo, doença hepática, nefrose, uremia, doenças crónicas e mieloproliferativas, dislipidemias (hipertrigliceridemia familiar, hipoalfalipoproteinemia familiar), doença de Tangier homozigota, deficiência familiar de LCAT, deficiência familiar de HDL e apolipoproteínas associadas, uso de certos medicamentos (esteróides, diuréticos tiazídicos, bloqueadores beta-adrenérgicos, probucol, neomicina, fenotiazinas, etc).

Colesterol total
Uso: Avaliação de risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana (DCC); diagnóstico e vigilância de tratamento de estados hiperlipidémicos primários ou secundários; avaliação da função hepática. O colesterol é uma espécie de álcool encontrado quase exclusivamente em animais. Quase todas as células e tecidos contém alguma quantidade de colesterol, que é utilizado na fabricação e reparo de membranas celulares, síntese de moléculas vitais como hormonas e vitaminas. No organismo pode ocorrer a partir de ingestão ou metabolismo interno por transformação de outras moléculas. A regulação dos estoques corpóreos depende de mecanismos metabólicos e ingestão. No corpo, cerca de 70% do colesterol está imobilizado em pools teciduais na pele, tecido adiposo e células musculares, entre outros, e o restante forma um contingente móvel circulante no sangue, entre fígado e tecidos. Na circulação sanguínea, normalmente cerca de dois terços do colesterol está esterificado, ligado a lipoproteínas (HDL, LDL, IDL, VLDL), e um terço na forma livre. Os níveis séricos desejáveis de colesterol situam-se abaixo de 200 mg/dL. Níveis entre 200 e 239 mg/dL são considerados intermediários, e níveis acima de 240 mg/dL em mais de uma ocasião são considerados hipercolesterolémicos. Pacientes cujas dosagens de colesterol resultam superiores a 200 mg/dL devem receber assisténcia no sentido de tentar reduzir seus níveis, reduzindo o risco de doença cardíaca coronariana futura. Contudo, é digno de nota que os níveis de colesterol, apesar de representarem fator de risco independente para o desenvolvimento de DCC, não são o único fator de risco descritos para a doença: sexo, idade, tabagismo, história familiar, níveis baixos de colesterol HDL, obesidade e diabetes mellitus são outros possíveis fatores de risco associados. Indivíduos com idade mais avançada devem ser avaliados com critérios mais flexíveis. Valores aumentados: hipercolesterolemia idiopática, hiperlipoproteinemias, estados obstrutivos biliares, doença de von Gierke, hipotireoidismo (fator importante, especialmente em mulheres de meia idade em diante), nefrose, doença pancreática, gravidez, uso de medicamentos (esteróides, hormonas, diuréticos, etc), jejum muito prolongado que induza cetose. Valores diminuídos: dano hepático, hipertireoidismo, desnutrição, doenças mieloproliferativas, anemias crónicas, terapia com cortisona ou ACTH, hipobetalipoproteinemia,

Colheita para Criopreservação de Células Estaminais
A criopreservação permite que as células estaminais estejam disponíveis a qualquer momento, podendo ser facilmente descongeladas, para utilização em caso de necessidade, no tratamento de várias doenças. No caso das células do sangue do cordão umbilical, estas são já usadas no tratamento de mais de 80 doenças. No que se refere às células do tecido do cordão umbilical, estas tém um enorme potencial terapêutico tendo já sido usadas para combater a DECH.

Colinesterase
Diagnóstico e vigilância de exposição e intoxicação por compostos organofosforados e carbamatos, utilizados em agricultura comercial; triagem pré-operatória de pacientes com sensibilidade de succilcolina, genética ou secundária a exposição a inseticidas; estudos familiares de anomalia molecular das colinesterases. Existem dois tipos de colinesterase encontrados no sangue: a acetilcolinesterase (colinesterase "verdadeira", existente dentro dos eritrócitos) e a pseudocolinesterase (encontrada no plasma, uma glicoproteína produzida pelo fígado). Embora a constelação de sintomas relativos à intoxicação por organofosforados ou carbamatos seja devido à inibição da colinesterase verdadeira (com posterior acúmulo de acetilcolina, um neurotransmissor distribuído por quase todo o organismo), a pseudocolinesterase, ou colinesterase sérica é inibida paralelamente, constituindo um marcador de exposição. Pacientes expostos a estes inseticidas apresentam diminuições na colinesterase sérica, de modo que reduções de cerca de 40% são associadas a sintomas iniciais ou leves, e diminuições de cerca de 80% são associadas a efeitos neuromusculares. Devido à faixa referencial relativamente grande, eventualmente são possíveis diminuições de até 50% cujos valores ainda resultem normais, portanto é recomendável o estabelecimento de valores basais nos trabalhadores possivelmente expostos, de modo a fornecer dados referenciais quando necessário. Valores aumentados: carcinomatoses em tratamento quimioterápico, obesidade e diabetes. Valores diminuídos: variações genéticas (apesar de função normal, a atividade no vitro encontra-se reduzida, dificultando a interpretação dos resultados), triquinose, doenças hepáticas (especialmente hepatites e cirroses), desnutrição, gravidez, cirurgia recente, anemia, uso de medicamentos (neostigmina, quinina, fluoretos, cloreto de tetrametilamônio).

Complemento C1q
Avaliação de algumas doenças autoimunes como indicadores de atividade da doença. Sinónimos: C1Q, C2, C3, C4, C5 Indicações: Detecção de deficiência ou consumo de componentes do complemento. Interpretação clínica: Em alguns pacientes com lúpus eritematoso sistémico (LES) C1q pode estar claramente baixo, apesar de discreta alteração dos outros componentes. Uma limitação do exame é o fato de sua detecção poder ser encontrada sem que isso signifique processo de doença. No LES a diminuição de C2 pode ser anterior às do complemento total e dos outros componentes, podendo prever, precocemente, a reagudização da doença. A deficiência de C3 é característica de doenças tipicamente consumidoras do complemento e em infecções recorrentes. A deficiência de C4 é característica do LES. A deficiência congénita está associada a infecções de repetição, (frequentemente por Neisseria meningitidis e sintomas de LES.

Complemento C2
Avaliação de algumas doenças autoimunes como indicadores de atividade da doença. Sinónimos: C1Q, C2, C3, C4, C5 Indicações: Detecção de deficiência ou consumo de componentes do complemento. Interpretação clínica: Em alguns pacientes com lúpus eritematoso sistémico (LES) C1q pode estar claramente baixo, apesar de discreta alteração dos outros componentes. Uma limitação do exame é o fato de sua detecção poder ser encontrada sem que isso signifique processo de doença. No LES a diminuição de C2 pode ser anterior às do complemento total e dos outros componentes, podendo prever, precocemente, a reagudização da doença. A deficiência de C3 é característica de doenças tipicamente consumidoras do complemento e em infecções recorrentes. A deficiência de C4 é característica do LES. A deficiência congénita está associada a infecções de repetição, (frequentemente por Neisseria meningitidis e sintomas de LES.

Complemento C3
Avaliação de algumas doenças autoimunes como indicadores de atividade da doença. Sinónimos: C1Q, C2, C3, C4, C5 Indicações: Detecção de deficiência ou consumo de componentes do complemento. Interpretação clínica: Em alguns pacientes com lúpus eritematoso sistémico (LES) C1q pode estar claramente baixo, apesar de discreta alteração dos outros componentes. Uma limitação do exame é o fato de sua detecção poder ser encontrada sem que isso signifique processo de doença. No LES a diminuição de C2 pode ser anterior às do complemento total e dos outros componentes, podendo prever, precocemente, a reagudização da doença. A deficiência de C3 é característica de doenças tipicamente consumidoras do complemento e em infecções recorrentes. A deficiência de C4 é característica do LES. A deficiência congénita está associada a infecções de repetição, (frequentemente por Neisseria meningitidis e sintomas de LES.

Complemento C3 Activador
Avaliação de algumas doenças autoimunes como indicadores de atividade da doença. Sinónimos: C1Q, C2, C3, C4, C5 Indicações: Detecção de deficiência ou consumo de componentes do complemento. Interpretação clínica: Em alguns pacientes com lúpus eritematoso sistémico (LES) C1q pode estar claramente baixo, apesar de discreta alteração dos outros componentes. Uma limitação do exame é o fato de sua detecção poder ser encontrada sem que isso signifique processo de doença. No LES a diminuição de C2 pode ser anterior às do complemento total e dos outros componentes, podendo prever, precocemente, a reagudização da doença. A deficiência de C3 é característica de doenças tipicamente consumidoras do complemento e em infecções recorrentes. A deficiência de C4 é característica do LES. A deficiência congénita está associada a infecções de repetição, (frequentemente por Neisseria meningitidis e sintomas de LES.

Complemento C4
Avaliação de algumas doenças autoimunes como indicadores de atividade da doença. Sinónimos: C1Q, C2, C3, C4, C5 Indicações: Detecção de deficiência ou consumo de componentes do complemento. Interpretação clínica: Em alguns pacientes com lúpus eritematoso sistémico (LES) C1q pode estar claramente baixo, apesar de discreta alteração dos outros componentes. Uma limitação do exame é o fato de sua detecção poder ser encontrada sem que isso signifique processo de doença. No LES a diminuição de C2 pode ser anterior às do complemento total e dos outros componentes, podendo prever, precocemente, a reagudização da doença. A deficiência de C3 é característica de doenças tipicamente consumidoras do complemento e em infecções recorrentes. A deficiência de C4 é característica do LES. A deficiência congénita está associada a infecções de repetição, (frequentemente por Neisseria meningitidis e sintomas de LES.

Complemento C5
Avaliação de algumas doenças autoimunes como indicadores de atividade da doença. Sinónimos: C1Q, C2, C3, C4, C5 Indicações: Detecção de deficiência ou consumo de componentes do complemento. Interpretação clínica: Em alguns pacientes com lúpus eritematoso sistémico (LES) C1q pode estar claramente baixo, apesar de discreta alteração dos outros componentes. Uma limitação do exame é o fato de sua detecção poder ser encontrada sem que isso signifique processo de doença. No LES a diminuição de C2 pode ser anterior às do complemento total e dos outros componentes, podendo prever, precocemente, a reagudização da doença. A deficiência de C3 é característica de doenças tipicamente consumidoras do complemento e em infecções recorrentes. A deficiência de C4 é característica do LES. A deficiência congénita está associada a infecções de repetição, (frequentemente por Neisseria meningitidis e sintomas de LES.

Complemento C6
Avaliação de algumas doenças autoimunes como indicadores de atividade da doença. Sinónimos: C1Q, C2, C3, C4, C5 Indicações: Detecção de deficiência ou consumo de componentes do complemento. Interpretação clínica: Em alguns pacientes com lúpus eritematoso sistémico (LES) C1q pode estar claramente baixo, apesar de discreta alteração dos outros componentes. Uma limitação do exame é o fato de sua detecção poder ser encontrada sem que isso signifique processo de doença. No LES a diminuição de C2 pode ser anterior às do complemento total e dos outros componentes, podendo prever, precocemente, a reagudização da doença. A deficiência de C3 é característica de doenças tipicamente consumidoras do complemento e em infecções recorrentes. A deficiência de C4 é característica do LES. A deficiência congénita está associada a infecções de repetição, (frequentemente por Neisseria meningitidis e sintomas de LES.

Complemento C7
Avaliação de algumas doenças autoimunes como indicadores de atividade da doença. Sinónimos: C1Q, C2, C3, C4, C5 Indicações: Detecção de deficiência ou consumo de componentes do complemento. Interpretação clínica: Em alguns pacientes com lúpus eritematoso sistémico (LES) C1q pode estar claramente baixo, apesar de discreta alteração dos outros componentes. Uma limitação do exame é o fato de sua detecção poder ser encontrada sem que isso signifique processo de doença. No LES a diminuição de C2 pode ser anterior às do complemento total e dos outros componentes, podendo prever, precocemente, a reagudização da doença. A deficiência de C3 é característica de doenças tipicamente consumidoras do complemento e em infecções recorrentes. A deficiência de C4 é característica do LES. A deficiência congénita está associada a infecções de repetição, (frequentemente por Neisseria meningitidis e sintomas de LES.

Complemento C8
Uso: detecção de deficiência ou consumo de C1q; avaliação da via clássica do complemento. Nos imunocomplexos circulantes não são normalmente expressos no soro de indivíduos normais saudáveis, mas sim nos pacientes com algumas doenças autoimunes como artrite reumatóide (RA) e lupus eritematoso sistémico (SLE). Estes imunocomplexos se depositam em diversos órgãos, como rins e articulações, levando à lesão tecidual crónica e são particularmente proeminentes durante a fase ativa da doença.

Complemento C9
Uso: detecção de deficiência ou consumo de C1q; avaliação da via clássica do complemento. Nos imunocomplexos circulantes não são normalmente expressos no soro de indivíduos normais saudáveis, mas sim nos pacientes com algumas doenças autoimunes como artrite reumatóide (RA) e lupus eritematoso sistémico (SLE). Estes imunocomplexos se depositam em diversos órgãos, como rins e articulações, levando à lesão tecidual crónica e são particularmente proeminentes durante a fase ativa da doença.

Contagem Coliformes Fecais
Coliformes fecais, atualmente chamado de coliformes termotolerantes, são bactérias que estão presentes em grandes quantidades no intestino dos animais de sangue quente. Os coliformes fecais (termotolerantes) podem contaminar a água através das fezes de animais que chegam até a água por meio de despejo do esgoto que não foi adequadamente tratado. As bactérias coliformes fecais reproduzem-se ativamente à temperatura de 44,5 °C, temperatura suficiente que lhes permite também fermentar o açúcar e a lactose, com produção de ácidos e gases. São muitas vezes usadas como indicadores da qualidade sanitária da água, e não representam por si só um perigo para a saúde, servindo antes como indicadores da presença de outros organismos causadores de problemas para a saúde. Os coliformes fecais (termotolerantes) inclui trés géneros, Escherichia, Enterobacter e Klebsiella, sendo a cepas de Enterobacter e Klebsiella de origem não fecal. A E. coli tem seu habitat no trato gastrintestinal sendo indicadora de contaminação fecal. Pode desintegrar com um tipo de formol. Pode desaparecer com ranger, sua principal função é fazer com que as pessoas fiquem com o intestino regularizado.

Contagem de Addis
Contagem de Addis A contagem de Addis é realizada em amostras de urina de 12 ou 24 horas e permite caracterizar valores mais precisos dos elementos anormais presentes na urina, como aumento de eritrócitos e leucócitos e aumento das taxas de excreção de cilindros, que podem surgir em quantidades pequenas demais para serem detectadas em uma amostra de urina aleatória de um exame de rotina. A contagem é realizada no sedimento por meio de leitura microscópica em câmera de Neubauer. É útil quando há suspeita de glomerulonefrite subclínica. São encontrados valores elevados principalmente nos quadros de hematúria e nas glomerulonefrites, em que apresentam um papel prognóstico.

Controlo Terapeutica Hipocoagulante
O sangue grosso ou hipercoagulabilidade é, como se deduz desta última designação, mais espesso e mais viscoso do que o normal devido a uma alteração dos fatores de coagulação, tornando mais difícil a circulação sanguínea. Estes tém um papel importante quando ocorre uma hemorragia, sendo fundamentais para "estancar" o sangue rapidamente, mas podem também, em caso de disfuncionalidade, provocar um espessamento do sangue que vai diminuindo o calibre dos vasos sanguíneos, sobretudo dos vasos capilares, e que dificulta ou impede o transporte de nutrientes para as células e tecidos podendo, por sua vez, originar caréncias nutricionais ou mesmo uma baixa de oxigénio a nível celular, elemento fundamental nos processos metabólicos. Essa obstrução parcial ou por vezes total dos vasos sanguíneos poderá também conduzir, como se depreende, a enfarte do miocárdio ou a trombose, conforme a zona afetada. Nunca é de mais lembrar que a razão principal de nos alimentarmos é fornecermos ao organismo (células e tecidos) todos os nutrientes essenciais a uma boa saúde e, se o não fizermos ou, se por qualquer motivo, aquilo que comemos não "chega ao destino", poderemos sofrer sérias consequéncias sanitárias.

Coombs Directo
Exame aplicado à detecção da sensibilizaçao das hemácias in vivo, ou seja, a presença de anticorpos ou complemento ligados à membrana eritrocitária. Sinónimos: DAT, Teste de Antiglobulina direto. Indicações: É utilizado na investigação das anemias hemolíticas auto-imunes, reações transfusionais e na doença hemolítica do recém-nascido. Interpretação clínica: O resultado de um teste positivo isolado não deve ser considerado como diagnóstico, devendo seu significado ser avaliado em conjunto com a história clínica e outros dados laboratoriais, como bilirrubinas, hematócrito, haptoglobina e contagem reticulocitária. Cerca de 6 a 8% dos pacientes hospitalizados possuem teste positivo sem manifestação clínica de hemólise, visto que normalmente pequenas quantidades de IgG e complemento estão presentes na superficie das hemácias. Resultados falso-positivos podem ocorrer na presença de aglutininas frias, grande quantidade de paraproteínas no soro, colheita em tubo com gel separador e resfriamento da amostra. O sangue colheitado de cordão pode sofrer interferéncia da geléia de Wharton. Algumas medicações, como as penicilinas, cefalosporinas, alfa-metildopa, quinidina, insulina e tetraciclinas, entre outras, podem levar a resultado positivo.

Coombs Indirecta (Prova de)
É utilizado na investigação de anticorpos irregulares presentes no soro do paciente , quando o mesmo é colocado em contato com hemácias conhecidas ( hemácias de triagem com fenótipo conhecido). Sinónimos: - IAT, Teste de antiglobulina indireto, Pesquisa de anticorpos Irregulares. Indicações: Faz parte dos exames de triagem pré-transfusional, no acompanhamento de gestantes Rh negativas com prévia sensibilização e determinação de antígenos eritrocitários, não evidenciados por aglutinação direta (por exemplo, variantes fracas de Rh (D), antígenos Duffy, Kell, Kidd etc). Utilizado também na triagem de anemias hemolíticas. Interpretação clínica: A presença de aglutinação e/ou hemólise em qualquer das etapas indica a presença de anticorpo irregular cujo tipo pode ser avaliado de acordo com a fase do teste em que se detectou positividade.

Cortisol
É o principal glicocorticóide produzido pelo córtex adrenal. O cortisol apresenta valores mais elevados pela manhã, caindo progressivamente até atingir valores mais baixos por volta das 23-24 horas. Mais de 90% do cortisol circulante está ligada à globulina ligadora do cortisol (CBG ou transcortina). Valores aumentados desta globulina podem elevar os níveis de cortisol, como na gravidez, no uso de estrogénios e de contraceptivos orais. Sinónimos: Composto F Indicações: Diagnóstico de síndrome de Cushing Interpretação clínica: Com o ponto de corte de 1,8 µgdL para o cortisol dosado às 24 horas a sensibilidade e especificidade são próximas a 100% para o diagnóstico de síndrome de Cushing. No diagnóstico diferencial entre Cushing e pseudo-Cushing o ponto de corte de 7,5 µgdL mostra sensibilidade de 96% e especificidade de 100%. Após administração de 1 mg de dexametasona às 23 horas, o ponto de corte de 1,8 µgdL utilizado atualmente, tem alta sensibilidade em comparação com o de 5,0 µgdL, mas tem menos especificidade.

Cortisol 15h
É o principal glicocorticóide produzido pelo córtex adrenal. O cortisol apresenta valores mais elevados pela manhã, caindo progressivamente até atingir valores mais baixos por volta das 23-24 horas. Mais de 90% do cortisol circulante está ligada à globulina ligadora do cortisol (CBG ou transcortina). Valores aumentados desta globulina podem elevar os níveis de cortisol, como na gravidez, no uso de estrogénios e de contraceptivos orais. Sinónimos: Composto F Indicações: Diagnóstico de síndrome de Cushing Interpretação clínica: Com o ponto de corte de 1,8 µgdL para o cortisol dosado às 24 horas a sensibilidade e especificidade são próximas a 100% para o diagnóstico de síndrome de Cushing. No diagnóstico diferencial entre Cushing e pseudo-Cushing o ponto de corte de 7,5 µgdL mostra sensibilidade de 96% e especificidade de 100%. Após administração de 1 mg de dexametasona às 23 horas, o ponto de corte de 1,8 µgdL utilizado atualmente, tem alta sensibilidade em comparação com o de 5,0 µgdL, mas tem menos especificidade.

Cortisol livre
Reflete a porção do cortisol livre plasmático filtrado pelo rim. Para um resultado mais confiável, deve ser acompanhado pela creatininuria de 24 horas, que avaliará a adequação da colheita. Sua principal indicação é como teste de triagem no hipercortisolismo, embora sua dosagem também seja empregada no diagnóstico de insuficiência suprarrenal. Apresenta níveis baixos na infância, que vão aumentando durante a puberdade até atingir os valores da idade adulta. Eleva-se ligeiramente durante a gravidez e de forma acentuada nos alcoólatras. Grandes obesos podem apresentar níveis normais de CLU mesmo com aumento do cortisol plasmático. Sinónimos: CLU Indicações: Diagnóstico de síndrome de Cushing Interpretação clínica: Níveis elevados sugerem síndrome de Cushing, mas não é o exame mais sensível para o diagnóstico. Pode ser necessário repeti-lo de duas até 3 vezes até que se encontre um resultado alterado.

Cotinina (metabolito da Nicotina) (pesquisa-urina)
A cotinina é metabólito da nicotina e sua dosagem utilizada por clínicas de tratamento para fumantes, em exames para companhias de seguros e como um teste para determinar o grau de exposição passiva ao cigarro, quando se deseja quantificar esta exposição. Sinónimos: Nicotina, metabólito. Indicações: Quantificação da exposição ao cigarro; pode ser quantificada no sangue ou na urina, mas como nesta última os seus níveis são mais elevados, é o mais utilizado. Interpretação clínica: É o método mais sensível e específico para a avaliação do uso ou da exposição passiva ao tabaco. A dosagem avalia, especificamente, a inalação de tabaco e, consequentemente de nicotina. Após uma semana de abstinência, ou pouco menos do que isso, a dosagem da cotinina se torna negativa.

Creatinaquinase MB (CPK-MB)
A isoenzima CK-MB é marcador bioquímico para o diagnóstico de lesão miocárdica. Sinónimos: CK MB e CK MB massa. Indicações: Marcador de lesão miocárdica. Interpretação clínica: Apesar de ser específica de lesão do miocárdio, o músculo esquelético tem maior atividade de CK total por grama de tecido e pode ter até 4% de CK-MB. Isso pode diminuir sua especificidade, especialmente em pacientes com lesões concomitantes na musculatura esquelética e cardíaca. Para aumentar a especificidade cardíaca pode ser calculado um índice relativo, de acordo com a equação: Índice de CK-MB = 100 (CK-MB/CK total). Essa equação permite verificar em termos percentuais se a isoenzima MB está aumentada em relação à CK total. Embora haja alguma variação entre diferentes autores níveis acima de 5% indicam provável origem cardíaca indicando lesão do miocárdio; níveis acima de 25% por outro lado, indicam uma possível interferéncia na dosagem causada pela presença da CK-BB ou macro-CK já que os pacientes com infarto agudo do miocárdio raramente tém uma concentração percentual de CK-MB que exceda este limite. Sugestão de leitura complementar: Peter M. Guzy. Creatine Phosphokinase-MB (CPK-MB) and the Diagnosis of Myocardial Infarction. West J Med. 1977; 127(6): 455-60. G M Graeber, P J Cafferty, M J Reardon,et al. Changes in serum total creatine phosphokinase (CPK) and its isoenzymes caused by experimental ligation of the superior mesenteric artery. Ann Surg. 1981; 193(4): 499-505.

Creatinaquinase total (CK total)
Enzima presente em tecidos com função contrátil predominante. Está altamente presente nas células musculares, participando das reações de estoque de creatina fosfato e produção de ATP. É distribuída em vários tecidos, principalmente musculatura esquelética, cardíaca e tecido cerebral. Sinónimos: Creatinoquinase, Creatina fosfoquinase, CK, CK Total, CPK. Indicações: Diagnóstico e monitorização de nas doenças ou lesões musculares. Interpretação clínica: Está elevada em doenças musculares, como distrofias; na distrofia muscular tipo Duchenne pode estar 20 a 200 vezes aumentada, sendo um marcador da doença. Valores extremamente elevados são encontrados em miosites, mas estar baixa quando houver associação com doenças do tecido conectivo. Também é muito elevada na rabdomiólise, incluindo intoxicação por cocaína. Também está elevada no infarto do miocárdio, miocardites, miocardiopatias, no pós-operatório de cirurgia de revascularização e troca de válvulas, no acidente vascular cerebral, embolia, infarto e edema pulmonar, após cardioversão, nos estados pós-comiciais, em pacientes com hipotireoidismo, no trabalho de parto, na hipertermia maligna e na hipotermia prolongada, nas neoplasias de mama, próstata, bexiga e trato gastrintestinal, na síndrome de Reye, em algumas nas doenças infecciosas com febre, insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia, choque, tétano, delirium tremens, quadros psicóticos agudos, infarto do trato gastrointestinal e traumas cranianos. No infarto do miocárdio os níveis de CK são normais no início do quadro, a menos que o paciente tenha realizados exercícios. A CK se eleva nas primeiras 4 a 8 horas do quadro, com pico entre 24 e 36 horas, podendo atingir valores seis a doze vezes maiores e permanece elevada por 36 a 48 horas. Pacientes com níveis de CK persistentemente elevados por mais de 3 a 4 dias tém pior prognóstico. Apresenta sensibilidade alta, de 93% a 100% (no pico), porém sua especificidade é baixa, ao redor de 57% a 88%. Na fase inicial do quadro, a CK pode estar normal, sendo que os níveis de CK-MB se elevam mais precocemente. Os valores de CK podem aumentar entre 3 e 20 vezes os valores normais dependendo da localização e extensão da área afetada. Níveis diminuídos de CK refletem diminuição da massa muscular, sedentarismo, além de hepatopatias alcoólicas, prenhez ectópica, doenças do tecido conectivo, artrite reumatóide, em pacientes idosos

Creatinina
A creatinina sérica é o principal teste para a avaliação da função renal, refletindo a filtração glomerular, sendo mais sensível e específica que a uréia. É amplamente utilizada para o cálculo da estimativa de filtração glomerular pela fórmula Cockroft-Gault ou MDRD, na triagem de doença renal crónica. *Ver também Clearence de creatinina e Estimativa da filtração glomerular. Indicação: Avaliação inicial da função renal; uso para o cálculo da estimativa de filtração glomerular pela fórmula Cockroft-Gault ou MDRD. Interpretação clínica: Está elevada em quadros de insuficiência renal aguda (IRA) e crónica (IRC). Considera-se como IRA o aumento da creatinina de 0,5 mg/dL em até duas semanas se o nível basal for menor que 2,5 mg/dl; ou de mais de 20% em relação ao nível basal se este for superior a 2,5 mg/dL. Sugerem IRA pré-renal a relação uréia/creatinina no sangue está acima de 20:1, as elevações de creatinina ocorrem abaixo do esperado e a relação creatinina urinária/plasmática é maior que 40. Sugerem IRA renal a relação uréia/creatinina no sangue se situa entre 10-15, os níveis séricos de creatinina se elevam mais lentamente que os da uréia e a relação creatinina urinária/plasmática é menor do que 20 Na IRC a creatinina se altera apenas quando mais da metade dos nefrons cessam a sua função, não sendo, portanto, um marcador precoce. Para cada redução de 50% do ritmo de filtração glomerular, os níveis de creatinina em média duplicam. No entanto é importante para o cálculo da estimativa da taxa de filtração glomerular através das seguintes fórmulas: - Fórmula Cockcroft-Gault: Depuração de creatinina = [(140 - idade) x peso]/creatinina sérica x 72 (x 0,85 para mulheres) - Fórmula MDRD simplificada: RFG = 186 x creatinina sérica-1,154 x idade-0,203 x 0,742 (se mulher) x 1,212 (se afro-americano) Algumas observações: - Quando a taxa de filtração glomerular diminui para menos de 10 mL/min a creatinina no sangue aumenta cerca de 0,5 a 1,5 mg/dL/dia, estando na dependéncia de idade, massa muscular e se há lesão muscular. - Normalmente, a creatinina não é afetada pela dieta; porém, se houver consumo de quantidades excessivas de carnes, os níveis séricos poderão sofrer aumento por um período de 48 horas. - Como a creatinina é de produção hepática, em pacientes com cirrose hepática, a creatinina, assim como o seu clearance não são bons métodos para a avaliação da função renal. - O aumento dos níveis de

Creatinina (urina 24 horas)
A creatinina é livremente filtrada pelos glomérulos e excretada de forma constante. A determinação da creatinina urinária em mg/kg em 24 horas é um parâmetro indicativo do volume correto da urina colhida no período de 24 horas. Indicação: Utilizada com outros exames dosados em urina de 24 horas para avaliação de colheita correta; colheita em períodos longos, para o cálculo de clearence de creatinina; em amostra, para o cálculo de relações com outros analitos. Interpretação clínica: A concentração sérica em indivíduos normais é praticamente constante, apresentando variação em relação em ao sexo e massa muscular. Sendo supostamente maior em homens e atletas, e menor em crianças e idosos. Em pacientes renais agudos a relação creatinina urinária/sérica pode ser usada como índice diagnóstico (ver creatinina no sangue). A creatinina urinária pode aumentar com dietas hiperproteicas e exercício intenso. Urinas muito acidificadas podem gerar interferéncia negativa uma que aumentam a conversão de creatinina em creatina, assim como a presença de bactérias urinárias produtoras de creatinase que podem degradar a creatinina. Algumas medicações que atuam como interferentes são: cefalosporinas, ácido ascórbico, levodopa, cimetidina, espironolactona, trimetropin e probenecide, entre outras. A determinação do clearence de cálcio não tem utilizada clínica. Ver também clearence de creatinina, relação albumina/creatinina, proteína/creatinina, cálcio/creatinina

Crioaglutininas
O exame se refere à dosagem de anticorpos, geralmente IgM dirigidos contra o antígeno I da membrana eritrocitária, que aglutinam hemácias humanas a 4 C, mas não a 37 C. Esta resposta não é específica, mas apresenta-se muito aumentada em infecção por Mycoplasma pneumoniae.. Sinónimos: Criohemolisina, aglutinina fria; aglutinina ao frio, auto-aglutinina. Indicações: Pesquisa de pneumonia por Mycoplasma. Interpretação clínica: A positividade sugere infecção por Mycoplasma pneumoniae. O título se eleva uma semana após o início dos sintomas, aumentando progressivamente na segunda e terceira semana. Se existe suspeita clínica e os títulos não alcançaram valores elevados, deve-se repetir o exame após uma semana. Em população normal pode ocorrer a presença de crioaglutinina, porém apenas em títulos inferiores a 1/32. Outras causas de altos títulos são: infecções por influenza, pneumonias produzidas por Legionelas ou vírus, mononucleose infecciosa, doenças do colágeno, linfomas, anemias hemolíticas autoimunes, hepatite e cirrose hepática.

Criofibrinogénio (pesquisa)
Criofibrinogénio consiste em fibrinogénio que tem a propriedade de formar um precipitado em baixas temperaturas. Sua presença pode resultar em úlceras cutâneas, isquemia e necrose de áreas expostas ao frio, como extremidades, nariz e orelhas. Pode ser uma condição primária ou estar associada a desordens da coagulação, doenças malignas, processos inflamatórios, incluindo infecções neonatais, uso de contraceptivos orais e esclerodermia.

Crioglobulinas
Grupo de proteínas que, sob baixas temperaturas, formam agregados insolúveis que se precipitam. Após aquecimento tendem a se dissolver. Indicações: Diagnóstico de crioglobulinemia Interpretação clínica: Crioglobulina tipo I: imunoglobulinas monoclonais, da classe IgG, IgM ou IgA (raramente proteína de Bence-Jones) sem atividade de fator reumatoide (FR) e não fixa complemento: podem estar presentes na macroglobulinemia de Waldenströn, mieloma múltiplo, púrpura, fenómeno de Raynaud. Crioglobulina mista do tipo II: imunoglobulinas monoclonais, classe IgM, IgG ou IgA, que, geralmente tem atividade de FR, associadas a IgG policlonal e fixam complemento: são comuns em doenças infecciosas crónicas, sobretudo hepatite B e, principalmente, hepatite C, que é a principal causa crioglobulinemia; também é observada na artrite reumatoide e síndrome de Sjögren. Crioglobulina mista tipo III: imunoglobulinas de origem policlonal com, pelo menos uma com atividade de FR e que fixam complemento: doenças reumáticas como LES, artrite reumatoide, mas também ocorre em doenças infecciosas crónicas, virais, bacterianas e parasitárias.

Crómio ( urina final semana)
Uso: avaliação de toxicidade por cromo. A exposição à pele pode provocar dermatite e ulceração. A ingestão resulta em vertigens, dor abdominal, vómitos, anúria, convulsões, choque ou coma. Valores diminuídos: gravidez, crianças diabéticas.

Cyfra 21-1 (Citoqueratina Fragmento-19)
Fragmento da citoqueratina 19, é sintetizado por vários tecidos, principalmente os pulmões, sendo utilizado como marcador tumoral. Indicações: Marcador tumoral de cancro de pulmão. Interpretação clínica: Permite separar doenças benignas de doenças malignas do pulmão com uma especificidade de 95% e é o principal marcador para carcinomas não pequenas células. Pode também estar elevado em pneumonia aguda, tuberculose e doenças pulmonares intersticiais, cirrose hepática e insuficiência renal. O limite de Cutoff é de 3,3 ng/ml.

FAQ – Questões Frequentes

Nem sempre. Para realizar um hemograma simples, por exemplo, não necessita de jejum. Já a glicemia e triglicéridos exigem que se fique várias horas sem comer. O tempo de jejum varia de acordo com o exame. Portanto, siga sempre as recomendações relativas ao exame solicitado.
Pergunte ao seu médico assistente, mas pode diminuir o número de horas de jejum para 4 horas. Recorde-se que tem prioridade no atendimento.
Não, mas convém ingeri-la com moderação. O excesso interfere nos exames de urina e, até, em alguns exames de sangue.
Sim, o Laboratório Virgílio Roldão disponibiliza aos utentes e comunidade médica:
  • Análises Clínicas
  • ECG´s
  • Anatomia Patológica
  • Análises de Águas e de Alimentos.
Poderá ser necessário realizar uma nova colheita pelo facto de a amostra ser insuficiente ou de existir necessidade de se proceder à confirmação de determinados resultados. Nestes casos, o Laboratório entrará em contacto coo o utente a marcar a data da nova colheita, sem qualquer custo adicional e tendo prioridade na recolha.
Sim. Todos os nossos colaboradores estão abrangidos por uma cláusula de confidencialidade, integrada nos termos de uma rigorosa conduta de Ética Deontológica Profissional.
O primeiro jato de urina traz células e secreção que podem estar presentes na uretra, principalmente se existir um processo inflamatório e/ou infecioso chamado uretrite. Quando se está preocupado com uma possível infeção urinária, é importante que o material examinado não seja ‘contaminado’ com o que estiver na uretra. Daí a necessidade de desprezar o primeiro jato e fazer a recolha do jato médio, ou seja, uma urina que representa bem o material que está na bexiga.
Sim. Por exemplo, no de urina. O ideal é fazê-lo fora do período menstrual (2 a 3 dias). Mas se for urgente, a urina pode ser colhida, adotando-se dois cuidados: assepsia na colheita e o uso de tampão vaginal, para o sangue menstrual não se misturar com a urina.
Sim, especialmente o de triglicéridos. Uma dose de uísque, uma cerveja ou um copo de vinho na véspera é o suficiente para elevar os seus níveis, falseando os resultados. O ideal é, antes do exame, ficar três dias sem ingerir qualquer bebida alcoólica. Importante: o álcool também poderá alterar os resultados do colesterol.
Não, antes de fazer as análises não deve fumar. O facto de fumar antes de fazer análises vai influenciar o resultado de algumas delas, devendo abster-se de fumar nas horas anteriores à colheita de sangue, tal como faz com a comida.
O hematoma é causado pelo extravasamento de sangue. Pode ocorrer quando as veias são muito finas, se houver compressão inadequada do local puncionado, quando se efetua esforço no braço logo a seguir à colheita ou quando há algum acidente na colheita.
  • Farmacêuticos(as) Especialistas em Análises Clínicas;
  • Médicos(as) especialistas em Patologia Clínica;
  • Especialistas em Genética Humana;
  • Técnicas(os) Superiores de Análises Clínicas;
  • Técnicas(os) de Análises Laboratoriais.
Ter uma caixa de primeiros socorros é essencial em qualquer casa para que possa ser possível dar uma resposta mais imediata a pequenos acidentes que possam ocorrer. Este tipo de kits deve ser adaptado de acordo com as necessidades individuais de cada família. No entanto, existem alguns itens básicos, comuns a todos eles:
  • Soro fisiológico;
  • Solução antissética para feridas;
  • Luvas descartáveis;
  • Compressas esterilizadas e algodão;
  • Pensos rápidos de vários tamanhos, ligaduras e adesivo;
  • Pomada para queimaduras;
  • Tesoura de pontas redondas, pinça e termómetro;
  • Paracetamol e Ibuprofeno.
Pode influenciar os resultados hormonais, mas temos valores de referência para esses casos.
Todas as informações médicas que tivermos vão ajudar na relação analista - médico.
Depende das análises a efetuar. Se tiver urgência, informe-nos.
A inscrição é feita na hora, mas pode vir informar-se sobre a forma como se deve preparar para a colheita.
É preferível usar os recipientes disponibilizados por nós, sem nenhum custo associado.
Deslocamo-nos ao domicílio, em dias e horas a combinar.
Influencia algumas análises. Por disso, se tiver ingerido algum medicamento, seja químico ou natural, deve informar sempre o Laboratório.
É melhor que o procedimento não seja surpresa para a criança. De qualquer dos modos, se chegar com uma antecedência de meia hora, nós podemos colocar ‘um pensinho mágico’ com um anestesiante no local da punção para minimizar a dor.
A maioria das análises deve ser feita com um jejum calórico de, pelo menos, 8 horas. Durante esse período, pode haver ingestão de água.