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Análises Clínicas - Para que serve

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Atualmente, existem 23 termos neste diretório que começa com a letra H.
Haptoglobina
A função da haptoglobina é, principalmente, determinar o caminho da hemoglobina liberada das hemácias após a hemólise intravascular. Esta proteína se liga à hemoglobina livre, formando um complexo que é removido pelo sistema reticuloendotelial, diminuindo então a haptoglobina. Está diminuida em episódios de hemólise intravascular (esferocitose hereditária com hemólise, anemia hemolítica auto-imune, deficiência de piruvatoquinase) ou extravascular (hematomas, hemorragia retroperitoneal). Indicações: É útil na confirmação de hemólise e no acompanhamento pós-esplenectomia, realizada como terapia para a esferocitose hereditária Interpretação clínica: Quando diminuída, sugere hemólise, no entanto, não é específica.

HBV, PCR
A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) permanece como importante problema de saúde em todo o mundo. Diferentes graus de doenças hepáticas podem resultar da infecção: doença aguda autolimitada, hepatite fulminante, hepatite crónica com progressão para cirrose, além do estado de portador crónico assintomático. Após a infecção pelo HBV a resposta anti-HBs persiste, na maioria dos pacientes, por toda a vida. Contudo, cerca de 10% desenvolvem o estado de portador crónico, marcado pela auséncia de soroconversão. O diagnóstico destes casos deve ser suplementado pela detecção do DNA viral no soro ou tecido hepático. Estudos que envolveram indivíduos sintomáticos com doença hepática crónica de etiologia desconhecida mostraram que mais de 90% apresentavam resultados com a presença de DNA do HBV. Mutantes HBV podem apresentar modificações estruturais importantes em HBsAg e HBeAg, não sendo detectados por métodos imunológicos. Nestes casos, a detecção do DNA pode identificar a presença da partícula viral. Sinónimos: Vírus da hepatite B - DNA viral; determinação quantitativa do vírus da hepatite B; PCR quantitativo para o vírus de hepatite B; hepatite B- carga viral Indicação: Avaliação e seguimento de pacientes em tratamento de hepatite B. Interpretação clínica: A detecção do vírus indica replicação viral. A determinação do número de cópias de DNA do HBV é uma ferramenta importante, juntamente com o estudo dos marcadores sorológicos, para o acompanhamento da infecção e da monitorização da eficácia da terapia antiviral com interferon. Ainda não existe consenso de qual o valor de corte para considerar um paciente com uma carga viral elevada. A determinação quantitativa do DNA viral reflete exatamente o nível de replicação do vírus e detecta, com maior precocidade que os marcadores sorológicos, a queda da carga viral. A determinação desta carga viral, previamente ao tratamento, também pode ser útil como prognóstico da resposta à terapia, pois quanto mais alta for a carga viral do paciente maior o risco de ele não responder ao tratamento. A queda de carga viral para níveis não detectáves apos 3 meses de tratamento correlaciona-se com resposta sustentada.

Helicobacter pylori (teste respiratório-Ureia C-14)
Os testes de antígeno são métodos de diagnósticos não invasivos para a infecção pelo H pylori são baseados em imunoensaio enzimático ou em imunocromatografia, que tém custo mais accessível comparados ao teste respiratório da ureia. Indicações: São úteis tanto para o diagnóstico como para a avaliação da terapêutica de erradicação do H Pylori. Interpretação clínica: Este exame tem sensibilidade semelhante à da sorologia para o diagnóstico da infecção, e a vantagem de poder ser também utilizado na avaliação terapêutica. A sensibilidade e a especifidade caem significativamente após início do tratamento e a positividade do exame pode ser influenciada pelo uso prévio de alguns medicamentos como omeprazol, antimicrobianos, bismuto ou benzocaínas. Sugestão de leitura complementar: Shimoyama T. Stool antigen tests for the management of Helicobacter pylori infection. World J Gastroenterol 2013;19(45): 8188-91. World Gastroenterology Organisation Practice Guidelines. Helicobacter pylori nos países em desenvolvimento, agosto de 2010. Disponível em http://www.worldgastroenterology.org/assets/downloads/pt/pdf/guidelines/helicobacter_ pylori_developing_countries_pt.pdf, acesso em 30 de dezembro de 2013.

Hemoglobina A1
A hemoglobina é o pigmento que dá a cor aos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e tem a função vital de transportar o oxigénio dos pulmões aos tecidos. Apesar de ter um cortejo de sintomas e sinais próprios, a anemia não é, em si, uma doença, mas uma síndrome, pois pode decorrer de uma extensa lista de causas. É a síndrome crónica de maior prevaléncia em medicina clínica A hemoglobina é uma molécula complexa, formada de duas partes, uma protéica, a globina, e uma não protéica, a heme. No organismo humano trés são os principais tipos de hemoglobinas que se encontram: hemoglobina A1 ( HbA1 ) que representa cerca de 97% do total; a hemoglobina A2 que forma cerca de 3% da hemoglobina do adulto; hemoglobina fetal ( HbF ), presente durante a vida intra-uterino. A diferença entre as trés deriva da diferente estrutura da globina. Esta é uma molécula complexa, que se compõe de dois pares de cadeias protéicas indicadas com as letras do alfabeto grego. A estrutura na hemoglobina fetal ( HbF ) é alfa2 gamma2; na hemoglobina A1 é alfa2 beta 2; na hemoglobina A2 é alfa2 delta2. Obviamente a formação da globina é controlada por sistemas que regulam a quantidade e a qualidade a ser produzida pelo corpo, e quando este sistema está alterado, a produção da globina está comprometida.

Hemoglobina A2
A hemoglobina é o pigmento que dá a cor aos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e tem a função vital de transportar o oxigénio dos pulmões aos tecidos. Apesar de ter um cortejo de sintomas e sinais próprios, a anemia não é, em si, uma doença, mas uma síndrome, pois pode decorrer de uma extensa lista de causas. É a síndrome crónica de maior prevaléncia em medicina clínica A hemoglobina é uma molécula complexa, formada de duas partes, uma protéica, a globina, e uma não protéica, a heme. No organismo humano trés são os principais tipos de hemoglobinas que se encontram: hemoglobina A1 ( HbA1 ) que representa cerca de 97% do total; a hemoglobina A2 que forma cerca de 3% da hemoglobina do adulto; hemoglobina fetal ( HbF ), presente durante a vida intra-uterino. A diferença entre as trés deriva da diferente estrutura da globina. Esta é uma molécula complexa, que se compõe de dois pares de cadeias protéicas indicadas com as letras do alfabeto grego. A estrutura na hemoglobina fetal ( HbF ) é alfa2 gamma2; na hemoglobina A1 é alfa2 beta 2; na hemoglobina A2 é alfa2 delta2. Obviamente a formação da globina é controlada por sistemas que regulam a quantidade e a qualidade a ser produzida pelo corpo, e quando este sistema está alterado, a produção da globina está comprometida.

Hemoglobina fetal
A hemoglobina é o pigmento que dá a cor aos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e tem a função vital de transportar o oxigénio dos pulmões aos tecidos. Apesar de ter um cortejo de sintomas e sinais próprios, a anemia não é, em si, uma doença, mas uma síndrome, pois pode decorrer de uma extensa lista de causas. É a síndrome crónica de maior prevaléncia em medicina clínica A hemoglobina é uma molécula complexa, formada de duas partes, uma protéica, a globina, e uma não protéica, a heme. No organismo humano trés são os principais tipos de hemoglobinas que se encontram: hemoglobina A1 ( HbA1 ) que representa cerca de 97% do total; a hemoglobina A2 que forma cerca de 3% da hemoglobina do adulto; hemoglobina fetal ( HbF ), presente durante a vida intra-uterino. A diferença entre as trés deriva da diferente estrutura da globina. Esta é uma molécula complexa, que se compõe de dois pares de cadeias protéicas indicadas com as letras do alfabeto grego. A estrutura na hemoglobina fetal ( HbF ) é alfa2 gamma2; na hemoglobina A1 é alfa2 beta 2; na hemoglobina A2 é alfa2 delta2. Obviamente a formação da globina é controlada por sistemas que regulam a quantidade e a qualidade a ser produzida pelo corpo, e quando este sistema está alterado, a produção da globina está comprometida.

Hemoglobina Glicada (Hb A1C)
vigilância de controle glicémico diabético. A glicose liga-se de forma irreversível e não enzimática a uma série de proteínas e à hemoglobina (por rearranjo de Amadori), que se torna glicosilada. A dosagem da fração HbA1c permite a avaliação de longo prazo do controle glicémico. O prazo avaliado é de cerca de 90 dias; níveis inferiores a 6,5% são associados a um bom controle glicémico. A determinação de HbA1c por cromatografia líquida de alta pressão diminuiu em muito a possibilidade de interferéncias nos resultados.

Hemoglobina S
O fenómeno falciforme diz respeito à deformação na morfologia do eritrócito, devido à presença de hemoglobinas anormais. Indicação: diagnóstico diferencial de anemias hemolíticas; detecção de hemoglobinopatias associadas à doença falciforme. Interpretação clínica: A amostra é submetida à redução em vitro; em caso de positividade os eritrócitos assumirão a conformação falciforme. A presença do fenómeno da falcização não é diagnóstica definitiva para a anemia falciforme/traço falciforme, sendo necessária a confirmação pelo estudo específico das hemoglobinas.

Hemoglobina S (teste de solubilidade)
Teste de solubilidade de teste de afoiçamento com metabissulfito de sódio. Realizados para triagem da hemoglobina S usando uma substância que reduz a quantidade de oxigénio no sangue, o que estimula a formação de hemácias afoiçadas. Os testes detectam a hemoglobina S mas não distinguem o traço falcémico da anemia falciforme. Não devem ser feitos em bebés com menos de seis meses de idade devido à presença de hemoglobina fetal (hemoglobina F). Bebés com anemia falciforme ou traço falcémico não produzem quantidades significativas de hemoglobina S até alguns meses após o nascimento. Por isso, os testes podem ser falsos negativos se forem realizados muito cedo (se a proporção de hemoglobina S for menos que 10%).

Hemograma com Plaquetas
Uso: avaliação clínica geral; avaliação e diagnóstico de anemias, policitemias, aplasias medulares, processos infecciosos, leucemias/leucoses, trombocitose e trombocitopenia. O hemograma é uma das análises mais utilizadas na prática médica, pois seus dados gerais permitem uma avaliação extensa da condição clínica do paciente. Embora não seja um teste extremamente sensível e específico para determinadas patologias, pode ser encarado como um sinal e/ou sintoma, integrante da avaliação inicial do paciente. No hemograma são avaliadas as trés séries celulares componentes do sangue: eritrócitos, leucócitos e plaquetas, compondo o eritrograma, leucograma e plaquetograma. No eritrograma, são contados os eritrócitos, são medidas as concentrações de hemoglobina e hematócrito, são determinados os índices hematimétricos (volume celular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média, hemoglobina corpuscular média), além da determinação do RDW, que indica a variação do tamanho dos eritrócitos. No leucograma, os leucócitos são contados em termos gerais, sendo classificados em uma contagem relativa em diferentes populações (neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos, monócitos), segundo suas características citológicas. No plaquetograma, as plaquetas são contadas e seu tamanho médio e variações de volume são determinados (MPV e PDW). Todas estas análises são seguidas por microscopia após coloração para avaliação das características e/ou alterações morfológicas de cada série. Estes dados em conjunto permitem indicativos diagnósticos que, quando cruzados com outros dados e/ou resultados, são de extrema importância clínica.

Hepatite B (ADN viral - Quantitativo)
A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) permanece como importante problema de saúde em todo o mundo. Diferentes graus de doenças hepáticas podem resultar da infecção: doença aguda autolimitada, hepatite fulminante, hepatite crónica com progressão para cirrose, além do estado de portador crónico assintomático. Após a infecção pelo HBV a resposta anti-HBs persiste, na maioria dos pacientes, por toda a vida. Contudo, cerca de 10% desenvolvem o estado de portador crónico, marcado pela auséncia de soroconversão. O diagnóstico destes casos deve ser suplementado pela detecção do DNA viral no soro ou tecido hepático. Estudos que envolveram indivíduos sintomáticos com doença hepática crónica de etiologia desconhecida mostraram que mais de 90% apresentavam resultados com a presença de DNA do HBV. Mutantes HBV podem apresentar modificações estruturais importantes em HBsAg e HBeAg, não sendo detectados por métodos imunológicos. Nestes casos, a detecção do DNA pode identificar a presença da partícula viral. Sinónimos: Vírus da hepatite B - DNA viral; determinação quantitativa do vírus da hepatite B; PCR quantitativo para o vírus de hepatite B; hepatite B- carga viral Indicação: Avaliação e seguimento de pacientes em tratamento de hepatite B. Interpretação clínica: A detecção do vírus indica replicação viral. A determinação do número de cópias de DNA do HBV é uma ferramenta importante, juntamente com o estudo dos marcadores sorológicos, para o acompanhamento da infecção e da monitorização da eficácia da terapia antiviral com interferon. Ainda não existe consenso de qual o valor de corte para considerar um paciente com uma carga viral elevada. A determinação quantitativa do DNA viral reflete exatamente o nível de replicação do vírus e detecta, com maior precocidade que os marcadores sorológicos, a queda da carga viral. A determinação desta carga viral, previamente ao tratamento, também pode ser útil como prognóstico da resposta à terapia, pois quanto mais alta for a carga viral do paciente maior o risco de ele não responder ao tratamento. A queda de carga viral para níveis não detectáves apos 3 meses de tratamento correlaciona-se com resposta sustentada.

Herpes Simplex I (Pesquisa de DNA)
Técnica com alta sensibilidade, de aproximadamente 95% para o diagnóstico de infecção, snedo padrão ouro para o diagnóstico de infecção pelo herpesvirus. Em geral a encefalite neonatal é causada pelo HSV-2 e a encefalite adulta é causada pelo HSV-1. Os testes moleculares podem colaborar no vigilância do tratamento com Acyclovir, Fanciclovir e Valaciclovir, que reduzem em 94% a eliminação dos herpesvirus em casos subclínicos com redução de 80% da detecção do DNA viral durante o tratamento. Indicação: Diagnóstico de encefalite por herpes. (cerca de 10-20% das encefalites são causadas por este agente) Interpretação clínica: Resultado positivo sugere infecção. Apesar da sensibilidade alta podem ocorrer resultados falso negativos

Herpes Simplex II (Pesquisa de DNA)
Técnica com alta sensibilidade, de aproximadamente 95% para o diagnóstico de infecção, snedo padrão ouro para o diagnóstico de infecção pelo herpesvirus. Em geral a encefalite neonatal é causada pelo HSV-2 e a encefalite adulta é causada pelo HSV-1. Os testes moleculares podem colaborar no vigilância do tratamento com Acyclovir, Fanciclovir e Valaciclovir, que reduzem em 94% a eliminação dos herpesvirus em casos subclínicos com redução de 80% da detecção do DNA viral durante o tratamento. Indicação: Diagnóstico de encefalite por herpes. (cerca de 10-20% das encefalites são causadas por este agente) Interpretação clínica: Resultado positivo sugere infecção. Apesar da sensibilidade alta podem ocorrer resultados falso negativos

Histamina
Histamina , formula química C5H9N3, é amina biogénica vasodilatadora envolvida em processos bioquímicos de respostas imunológicas, tais como extravasamento de plasma que acarreta o aparecimento de edemas, vermelhidão, coceira dentre outros. Exerce também função reguladora na fisiológica intestinal além de atuar como neurotransmissor.[1] Encontrada também no organismo humano, é produto da descarboxilação da histidina, aminoácido presente em maior quantidade nos mastócitos e basófilos. A histamina é um dos principais mediadores químicos envolvidos na resposta inflamatória anafilática e na resposta alérgica. Sendo pré-formada e armazenada nos mastócitos, tendo sua liberação mediante estimulação, como no caso da hipersensibilidade imediata e nas reações alérgicas pela interação do antígeno anticorpo na superfície dos mastócitos.

Homocisteína
A homocisteína (Hcy) é um aminoácido não essencial, cuja única fonte conhecida advém do metabolismo da metionina, aminoácido de origem alimentar. Defeitos no metabolismo da homocisteína, seja deficiência enzimática, distribuição inadequada de alguns co-fatores, ou a combinação destes fatores resultam em hiperhomocisteinemia. Suas principais causas envolvem hábitos de vida pouco saudáveis, nutrição inadequada e defeitos enzimáticos comumente observados. Em relação aos defeitos enzimáticos congénitos que afetam a remetilação da homocisteína, nem sempre produzem a elevação de seus níveis em condições basais, mas apenas após sobrecarga com metionina. Indicações: Avaliação do risco cardiovascular; avaliação de erro inascido do metabolismo (homocistinúria) Interpretação clínica: A hiperhomocistinemia A elevação dos níveis de Hcys sérica implicam no incremento de fenómenos atreoscleróticos, portanto maior risco de eventos coronarianos. Alguns estudos querem relacionar com evnetos no SNC. Também estão em análise dados a respeito do papel do áciod fólico e vitamina B na diminuição dos nìveis (e conseqüente queda do risco cardíaco) da Hcys

Hormona Adrenocorticotrófica (ACTH)
A dosagem desse hormona é útil no diagnóstico diferencial da insuficiência adrenal (IA) e da síndrome de Cushing (SC). A dosagem de ACTH também pode ser utilizada no acompanhamento de portadores de hiperplasia de suprarrenal por hiperplasia adrenal congénita. Indicações: Diagnóstico de IA e de SC Interpretação clínica: A disponibilidade de ensaios sensíveis e específicos para o ACTH tem facilitado a classificação da IA em primária (IAP) ou secundária (IAS). Baixa concentração sérica de cortisol determinada simultaneamente com níveis elevados de ACTH pela manhã, ? 100 pg/mL, é sugestiva de IAP. Por outro lado, níveis basais baixos de cortisol com níveis inapropriadamente baixos de ACTH, ? 20 pg/mL, sugerem IA secundária ou terciária. No diagnóstico diferencial da SC valores muito baixos sugerem doença adrenal primária (adenoma ou carcinoma) enquanto níveis elevados associados ao hipercortisolismo, sugerem a possibilidade de SC ACTH dependente, seja em consequéncia de tumor hipofisário produtor de ACTH ou sua produção ectópica por tumores (principalmente de pulmão), em que os níveis desse hormona se mostram usualmente bastante altos.

Hormona Anti-Diurética (ADH)
Exame pouco sensível e específico para o diagnóstico de diabetes insipidus (DI), não sendo solicitado como primeira linha. Indicações: Eventualmente, se o teste de restrição hídrica não é conclusivo, pode contribuir para o diagnóstico. Interpretação clínica: Está diminuído no DI central, não se elevando após a restrição hídrica. Se há clínica de DI e, ao final da restrição hídrica o ADH não se elevar > 5,0 pg/mL, sugere o diagnóstico. Quando se eleva após a restrição hídrica, sem que a osmolalidade urinária se eleve também, sugere DI nefrogénico. Pode estar diminuído também na polidipsia psicogénica e síndrome nefrótica Exame pouco sensível e específico para o diagnóstico de diabetes insipidus (DI), não sendo solicitado como primeira linha. Indicações: Eventualmente, se o teste de restrição hídrica não é conclusivo, pode contribuir para o diagnóstico. Interpretação clínica: Está diminuído no DI central, não se elevando após a restrição hídrica. Se há clínica de DI e, ao final da restrição hídrica o ADH não se elevar > 5,0 pg/mL, sugere o diagnóstico. Quando se eleva após a restrição hídrica, sem que a osmolalidade urinária se eleve também, sugere DI nefrogénico. Pode estar diminuído também na polidipsia psicogénica e síndrome nefrótica

Hormona Anti-Mulleriana
Durante o desenvolvimento embriogénico masculino, a secreção de hormona anti-mulleriano (AMH) nas células de Sertoli testiculares é essencial para a regressão dos ductos Mullerianos (precursores do útero, trompas e vagina) e para o desenvolvimento normal do trato reprodutivo masculino. Nos homens, a secreção de AMH pelas células de Sertoli inicia-se durante a embriogénese e continua durante toda vida. Indicações: Sua principal indicação é na previsão de fertilidade. Outras indicações podem ser no auxilio de avaliação de diagnóstico de puberdade precoce (AMH baixo), puberdade tardia (AMH alto), síndrome de persisténcia do ducto Mulleriano (PMDS), suspeita de anorquia ou ectopia testicular. Também permite a avaliação dos estados intersexuais, pois é capaz de distinguir os casos de defeitos da diferenciação sexual masculina causados pela presença de testículos anormais, daqueles que possuem defeitos de secreção e/ou ação da testosterona. Também tem sido utilizado para confirmar a retirada completa de tecido gonadal tumoral após cirurgias. Interpretação clínica: Queda do AMH indica baixa fertilidade antes da subida do FSH indicando necessidade da paciente engravidar ou realizar congelamento de óvulos

Hormona do Crescimento (hGH)
Exame de pouca utilidade em condições basais e que tem seu principal uso durantge testes de supressão e estímulo. No diagnóstico da acromegalia, a dosagem do GH durante a prova oral de tolerância à glicose (PTGO) visa a avaliar a supressão da secreção hormonal hipofisária, aumentando bastante a sensibilidade em relação à dosagem basal. Na avaliação do hipoevolutismo pondo-estatural a dosagem basal não tem valor, uma vez que as concentrações do GH entre os pulsos são normalmente muito baixas. Existem vários protocolos de testes provocativos da secreção de GH com a sua dosagem em tempos variados conforme o estímulo produzido (ver anexo de provas funcionais) Indicações: A dosagem de GH tem seu principal uso durante testes de supressão e estímulo para o diagnóstico de acromegalia/gigantismo e de deficiência de GH, respectivamente. Devido à característica de pulsatilidade hipofisária, o resultado de uma dosagem basal é de pouca utilidade. Interpretação clínica: No diagnóstico da acromegalia: a maioria dos pacientes com acromegalia ativa apresenta GH maior do que 10 ?g/L. Durante o PTGO, espera-se que o GH caia abaixo de 0,4 ng/mL; um GH no nadir acima de 1 ng/mL é diagnóstico da acromegalia na maioria dos pacientes. No seguimento pós-terapêutico, objetiva-se manter GH basal inferior a 1 ng/mL e, para avaliar o resultado do tratamento cirúrgico, GH no nadir no PTGO inferior a 0,4 ng/mL. No diagnóstico de deficiência de GH: a portaria do Ministério da Saúde nº 110 de março de 2010, que estabelece parâmetros para o tratamento do hipopituitarismo recomenda que, para ensaios quimiluminescentes e imunofluorométricos utilizando anticorpos monoclonais, o ponto de corte recomendado como deficiência de GH seja uma concentração de GH inferior a 5 ng/mL

Hormona est. Melatonina
Durante o desenvolvimento embriogénico masculino, a secreção de hormona anti-mulleriano (AMH) nas células de Sertoli testiculares é essencial para a regressão dos ductos Mullerianos (precursores do útero, trompas e vagina) e para o desenvolvimento normal do trato reprodutivo masculino. Nos homens, a secreção de AMH pelas células de Sertoli inicia-se durante a embriogénese e continua durante toda vida. Indicações: Sua principal indicação é na previsão de fertilidade. Outras indicações podem ser no auxilio de avaliação de diagnóstico de puberdade precoce (AMH baixo), puberdade tardia (AMH alto), síndrome de persisténcia do ducto Mulleriano (PMDS), suspeita de anorquia ou ectopia testicular. Também permite a avaliação dos estados intersexuais, pois é capaz de distinguir os casos de defeitos da diferenciação sexual masculina causados pela presença de testículos anormais, daqueles que possuem defeitos de secreção e/ou ação da testosterona. Também tem sido utilizado para confirmar a retirada completa de tecido gonadal tumoral após cirurgias. Interpretação clínica: Queda do AMH indica baixa fertilidade antes da subida do FSH indicando necessidade da paciente engravidar ou realizar congelamento de óvulos.

Hormona Foliculoestimulante (FSH)
O FSH estimula a maturação das células germinativas estimulando, na mulher, o início do crescimento folicular através da sua ação nas células da granulosa. No homem, estimula a produção de inibina pelas células de Sertoli. Indicações: Avaliação do climatério, por ser seu marcador mais precoce, do hipogonadismo e da infertilidade. Interpretação clínica: Nas formas de hipogonadismo em ambos os sexos, quando elevado, em paralelo com o LH, indica hipogonadismo hipergonadotrófico. No climatério, eleva-se antes da elevação do LH e da diminuição posterior do estradiol. É importante ressaltar que, mesmo com a reposição hormonal da menopausa em níveis adequados, é comum que o FSH permaneça em níveis elevados, não se devendo esperar sua queda para níveis pré-menopausa. Na infertilidade masculina, o FSH pode estar aumentado com LH normal, indicando faléncia espermatogénica. Ao contrário do LH, uma medida basal de FSH não é útil no diagnóstico da puberdade precoce, uma vez que varia pouco ao longo do desenvolvimento puberal, não havendo padronização de seus níveis.

Hormona Luteinizante (LH)
O LH regula a secreção da progesterona na mulher e o amadurecimento dos folículos de Graaf, a ovulação, e o desenvolvimento do corpo lúteo. No homem, estimula as células de Leydig a produzir a testosterona, agindo de forma sinérgica com o FSH e é responsável pela maturação dos espermatozoides nos tubos seminíferos. Indicações: Investigação da infertilidade feminina e masculina, amenorreia, oligomenorreia e outras irregularidades do ciclo menstrual, início da puberdade, puberdade precoce e monitorização do tratamento para estimulo da ovulação. Interpretação clínica: Em ambos os sexos, o LH está elevado no hipogonadismo hipergonadotrófico. Na mulher, o aumento da concentração de LH na menopausa geralmente se segue ao de FSH. É importante ressaltar que, mesmo com a reposição hormonal da menopausa em níveis adequados, é comum que o LH permaneça em níveis elevados, não se devendo esperar sua queda para níveis pré-menopausa. Em crianças com suspeita de puberdade precoce, LH basal igual ou acima de 0,2 a 0,4 mUI/mL é altamente específico mas pouco sensível para confirmação diagnóstica de puberdade central. É indicado o teste de estímulo posterior com hormona liberador de gonadotrofinas (GnRH) para confirmação diagnóstica. (Este teste está disponível no anexo sobre provas funcionais)

Hormona Tireoestimulante (TSH)
Quando a função hipotálamo-hipofisária está intacta, pequenas alterações nas concentrações dos hormonas tireoidianos livres resultam em grandes alterações nas concentrações séricas de TSH, tornando este o melhor indicador de alterações discretas da produção tireoidiana. Indicações: Avaliação da função tireoidiana. Interpretação clínica: TSH elevado geralmente é visto no hipotireoidismo, associado a T4livre baixo. Se o TSh está elevado com T4 livre ainda normal trata-se de quadr de hipotireoidismo sub clínico. O contráiro ocorre no hipertireoidismo, que cursa com TSH suprimido e T4 livre elevado. E, se T4 livre ainda está em ívei snormais e TSH claramente suprimido ou na faixa entre 0,1 e 04 ?UI/mL, trata-se de hipertireoidismo subclínico. Na doença não tireoidiana menos grave, pode-se observar: TSH e T4 normais, T3 diminuído e T3 reverso elevado. No estágio mais severo: TSH normal ou baixo/suprimido, principalmente nos pacientes em uso de dopamina e glicocorticoides; T4 também diminui, e, na fase de recuperação, o TSH se eleva, voltando posteriormente, ao normal. A insuficiência suprarrenal cursa com TSH elevado, que diminui após a reposição de corticosteroide. A anorexia nervosa cursa com TSH e T4L baixos. São vários os medicamentos que podem interferir com dosagem do TSH. A maioria exerce interferéncia funcional, principalmente quando utilizados em 2 ou 3 associações. Alguns frequentemente usados, frequentemente aumentando TSH: amiodarona, beta bloqueadores (principalmente propranolol), carbamazepina, difenilhidantoina, espironolactona, fenobarbital, furosemida, lítio, medicamentos contendo iodo, metoclopramida e sulfonluréias, entre outros. Alguns que podem interferir diminuindo o TSH: ácdo acetil sallicílico, corticosteroides, agonistas dopaminérgicos, fenclofenaco, heparina, metformina, nifedipina, piridoxina e entre outros. Outros, podem interferir aumentando ou dimunuyindo-o, como anfetaminas e hormonas esteroides.

FAQ – Questões Frequentes

Nem sempre. Para realizar um hemograma simples, por exemplo, não necessita de jejum. Já a glicemia e triglicéridos exigem que se fique várias horas sem comer. O tempo de jejum varia de acordo com o exame. Portanto, siga sempre as recomendações relativas ao exame solicitado.
Pergunte ao seu médico assistente, mas pode diminuir o número de horas de jejum para 4 horas. Recorde-se que tem prioridade no atendimento.
Não, mas convém ingeri-la com moderação. O excesso interfere nos exames de urina e, até, em alguns exames de sangue.
Sim, o Laboratório Virgílio Roldão disponibiliza aos utentes e comunidade médica:
  • Análises Clínicas
  • ECG´s
  • Anatomia Patológica
  • Análises de Águas e de Alimentos.
Poderá ser necessário realizar uma nova colheita pelo facto de a amostra ser insuficiente ou de existir necessidade de se proceder à confirmação de determinados resultados. Nestes casos, o Laboratório entrará em contacto coo o utente a marcar a data da nova colheita, sem qualquer custo adicional e tendo prioridade na recolha.
Sim. Todos os nossos colaboradores estão abrangidos por uma cláusula de confidencialidade, integrada nos termos de uma rigorosa conduta de Ética Deontológica Profissional.
O primeiro jato de urina traz células e secreção que podem estar presentes na uretra, principalmente se existir um processo inflamatório e/ou infecioso chamado uretrite. Quando se está preocupado com uma possível infeção urinária, é importante que o material examinado não seja ‘contaminado’ com o que estiver na uretra. Daí a necessidade de desprezar o primeiro jato e fazer a recolha do jato médio, ou seja, uma urina que representa bem o material que está na bexiga.
Sim. Por exemplo, no de urina. O ideal é fazê-lo fora do período menstrual (2 a 3 dias). Mas se for urgente, a urina pode ser colhida, adotando-se dois cuidados: assepsia na colheita e o uso de tampão vaginal, para o sangue menstrual não se misturar com a urina.
Sim, especialmente o de triglicéridos. Uma dose de uísque, uma cerveja ou um copo de vinho na véspera é o suficiente para elevar os seus níveis, falseando os resultados. O ideal é, antes do exame, ficar três dias sem ingerir qualquer bebida alcoólica. Importante: o álcool também poderá alterar os resultados do colesterol.
Não, antes de fazer as análises não deve fumar. O facto de fumar antes de fazer análises vai influenciar o resultado de algumas delas, devendo abster-se de fumar nas horas anteriores à colheita de sangue, tal como faz com a comida.
O hematoma é causado pelo extravasamento de sangue. Pode ocorrer quando as veias são muito finas, se houver compressão inadequada do local puncionado, quando se efetua esforço no braço logo a seguir à colheita ou quando há algum acidente na colheita.
  • Farmacêuticos(as) Especialistas em Análises Clínicas;
  • Médicos(as) especialistas em Patologia Clínica;
  • Especialistas em Genética Humana;
  • Técnicas(os) Superiores de Análises Clínicas;
  • Técnicas(os) de Análises Laboratoriais.
Ter uma caixa de primeiros socorros é essencial em qualquer casa para que possa ser possível dar uma resposta mais imediata a pequenos acidentes que possam ocorrer. Este tipo de kits deve ser adaptado de acordo com as necessidades individuais de cada família. No entanto, existem alguns itens básicos, comuns a todos eles:
  • Soro fisiológico;
  • Solução antissética para feridas;
  • Luvas descartáveis;
  • Compressas esterilizadas e algodão;
  • Pensos rápidos de vários tamanhos, ligaduras e adesivo;
  • Pomada para queimaduras;
  • Tesoura de pontas redondas, pinça e termómetro;
  • Paracetamol e Ibuprofeno.
Pode influenciar os resultados hormonais, mas temos valores de referência para esses casos.
Todas as informações médicas que tivermos vão ajudar na relação analista - médico.
Depende das análises a efetuar. Se tiver urgência, informe-nos.
A inscrição é feita na hora, mas pode vir informar-se sobre a forma como se deve preparar para a colheita.
É preferível usar os recipientes disponibilizados por nós, sem nenhum custo associado.
Deslocamo-nos ao domicílio, em dias e horas a combinar.
Influencia algumas análises. Por disso, se tiver ingerido algum medicamento, seja químico ou natural, deve informar sempre o Laboratório.
É melhor que o procedimento não seja surpresa para a criança. De qualquer dos modos, se chegar com uma antecedência de meia hora, nós podemos colocar ‘um pensinho mágico’ com um anestesiante no local da punção para minimizar a dor.
A maioria das análises deve ser feita com um jejum calórico de, pelo menos, 8 horas. Durante esse período, pode haver ingestão de água.